Mar de Tranquilidade, de Miguel Rita (in: www.olhares.com)
Mais um dia que acaba e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo, saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,eu quero ver o teu brilhar,
Lua, Lua, Lua, eu quero ver o teu sorrir.
Leva-me contigo, mostra-me onde estás,
é que o pior castigo é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar, no luar, no luar.
(...)
Pedro Abrunhosa
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