Desalento II, de Silvério Santos (in: www.olhares.com)
É tempo de apurar os estragos perceptíveis desta tempestade que devastou o meu ser.
É tempo de apurar os estragos perceptíveis desta tempestade que devastou o meu ser.
Apesar de me sentir partida, desfeita em pedaços e de se apoderar de mim uma apatia que quase me deixa imóvel, não consigo evitar analisar milimetricamente tudo o que contribuiu para me sentir assim...
Sinto-me (ainda) pior por isso... por não conseguir despegar de mim esta análise cerebral, esta obsessão de encontrar (sempre que posso) relações de causa - efeito, interpretações falaciosas que, por breves momentos, parecem dar sentido ao que não tem necessariamente que fazer sentido...
Sinto-me (ainda) pior por isso... por não conseguir despegar de mim esta análise cerebral, esta obsessão de encontrar (sempre que posso) relações de causa - efeito, interpretações falaciosas que, por breves momentos, parecem dar sentido ao que não tem necessariamente que fazer sentido...
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