[foto retirada daqui]
Gosto de escrever. Sempre gostei. Basta recuar à infância e me reconhecer como aprendiz de letras para o constatar.
Os meus pais lamentavam a quantidade de papel gasto
com composições ou meros resumos - incompletos, intermináveis ou apenas
esquecidos.
Na verdade, gosto do ato de escrever, de recorrer
às palavras para verbalizar o pensamento. Para expressar sentimentos e
emoções ou simplesmente eternizar histórias minhas, dos outros e, ainda,
as que se concretizam pelas mãos da imaginação.
Quase de forma viciada, dou por mim a apontar
frases que ouço ou leio por aí, num caderninho que sempre me acompanha para
onde quer que vá. E mais do que registar o que me agrada aos sentidos é o
próprio ato de juntar palavras e frases..
Confirma-se: continuo a ter maior facilidade em encarar uma folha em
branco de um caderno pautado do que uma página Word, com um cursor a piscar
incessantemente. Sabe-me sempre bem poder reler o que escrevo e saborear-lhe o
sentimento que pulsa nas entrelinhas.
[Desculpem-me os ambientalistas, os defensores da
sustentabilidade e as próprias árvores que deixarão de receber o sol,
para satisfazer este meu pequeno capricho...]
1 comentário:
Não tens que pedir desculpa se não o sentires como desperdício. E até as árvores te agradecerão esse sol dentro de ti, nascido das letras nelas imprimidas.
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