segunda-feira, 26 de julho de 2010

Estou à tua espera..., de Maria (in: www.olhares.com)


Acabaremos nós sempre por chegar onde nos esperam...?

E será que nos esperam mesmo?!


domingo, 25 de julho de 2010

Em frente, de Vieirinha (in: www.olhares.com)


"Vamos crescendo, mudando de forma, deparamo-nos com algumas fraquezas que têm de ser corrigidas, nem sempre escolhemos a melhor solução, mas apesar de tudo continuamos em frente, tentando manter-nos erectos, correctos."


Paulo Coelho (Zahir)


De vez em quando...

Cais ao amanhecer, de Patrícia Espada (in: www-olhares.com)


... E de quando em vez voltamos a um (qualquer) cais de onde, um dia, içámos âncoras e partimos em busca de novos destinos, convictos que nunca regressaríamos... Contudo, a vida é demasiado imprevisível, o "nunca" um termo dúbio e vezes sem conta vemos que nos trocaram as voltas!

Nos últimos tempos, na mesma medida em que vou em busca de novos destinos, vejo-me a regressar a lugares passados... talvez por navegar ao sabor do vento e nem sempre este me guiar rumo ao desconhecido...

E agora que os revisito vejo-os com um outro olhar, percebo-lhe as diferenças e confronto essas constatações com os apontamentos do meu pequeno diário de bordo, e pouco parece estar em consonância...

Porque voltei?
Será que no passado a minha passagem por cá não fazia qualquer sentido e foi um mero "acidente de percurso", um desvio forçado para evitar alguma tempestade em alto mar?
Será que desta vez, este acaso não é por acaso...?
Será uma forma de recuar no tempo e substituir as reticências finais por novos dados concretos e, assim, encerrar definitivamente um capítulo?



segunda-feira, 19 de julho de 2010

E de repente...

Praia Vieira Sunset, de Ricardo Gouveia (in: www.olhares.com)


... parece que toda a gente está de férias menos eu,
e ainda faltam duas eternidades e meia até que a minha vez chegue!



terça-feira, 13 de julho de 2010

Um contra o outro...



Anda
Desliga o cabo que liga a vida a esse jogo
Joga comigo um jogo novo
Com duas vidas - Um contra o outro

Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
E ao fim ao cabo que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçarmos sem nada dar a ninguém

Anda
Faz uma pausa, encosta o carro, sai da corrida
Larga essa guerra que a tua meta
Está deste lado da tua vida

Muda de nível, sai do estado invisível
Põe o modo compatível com a minha condição
Que a tua vida é real e repetível
Dá-te mais que o impossível se me deres a tua mão

Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...

Anda
Mostra o que vales, tu nesse jogo vales tão pouco
Troca de vício por outro novo
Que o desafio é corpo a corpo

Escolhe a alma, a estratégia que não falha - o lado forte da batalha
Põe no máximo que der

Dou-te a vantagem: tu com tudo e eu sem nada
Que mesmo assim desarmada, vou-te ensinar a perder

Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...

(Deolinda)



quinta-feira, 8 de julho de 2010


...Feliz quem, por ter em coisas mínimas
Seu prazer posto, nenhum dia nega
a natural ventura!


Ricardo Reis

Cada dia sem gozo não foi teu

segunda-feira, 5 de julho de 2010