segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Setembro

(Foto retirada daqui)

Nos últimos anos o mês de setembro tem sido sinónimo de algumas mudanças!
O mês que se despede do verão e acolhe um outono que faz por acentuar as cores dos quentes finais de tarde é, também, um reflexo da simplicidade!

Olhamos em redor e parece simples largarmos (gradualmente) o que não nos faz falta, como as árvores se vão libertando das suas muitas folhas para, mais tarde, renascerem...

Por tudo isto o mês de setembro é inspirador para mudanças, para dar mais um passo no desconhecido e superar aquele desafio :) 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Constatação


(Foto retirada daqui)

As pessoas revelam-se verdadeiramente quando estão a passar uma má fase nas suas vidas. 
Quando tudo corria bem, diziam-se amigos, faziam planos juntos, contavam um com o outro e havia espírito de equipa. 
Quando um ficou mal, o outro deixou de ser amigo, evitaram planos conjuntos e já não contavam um com o outro. Passaram a ser um contra o outro, numa luta em que vale tudo para deixar o outro... 

Dizem que a vida são dois dias...valerá mesmo a pena consumir esse tempo a ser-se inconveniente, mesquinho, ressabiado, negativo, conflituoso, ou seja uma pessoa a evitar?

Vá... Não me lixes! 


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Estranha conversa

(Foto retirada daqui)

As palavras que se fizeram ouvir atrás de mim, interromperam os meus pensamentos. 
Olhei na sua direção e dei-me conta que era um estranho, aparentemente simpático, que as pronunciava. Conversa de circunstância, potenciada pelo momento e o local onde os nossos trajetos se cruzaram.

Senti que contrariava, ao manter aquele diálogo totalmente inesperado, o meu preconceito de que uma abordagem assim traz qualquer intenção a reboque. Ele fez por se manter a meu lado, acompanhando o meu passo apressado e eu, indecisa entre responder-lhe ou ignorá-lo, optei por lhe responder porque senti que ignorar seria uma indelicadeza da minha parte. 

Mas afinal de contas, porque motivo tendemos a reagir assim? Pode ser apenas uma pessoa que quer conversar, uma pessoa que sente a necessidade de partilhar as suas percepções a respeito de um qualquer assunto... Porque motivo é-nos estranho manter um diálogo com alguém sem que haja um motivo expresso para essa interação? 

Dei por mim a confirmar o quanto mudámos! Se tal tivesse acontecido na blogosfera ou numa qualquer rede social, possivelmentem já não causaria tal estranheza ou, no mínimo, reagiríamos de forma mais descontraída pois não deixa de ser mais fácil abordar alguém que não nos olha nos olhos! Mas, também, não deixa de ser verdade que desde pequeninos ouvimos os adultos, do alto da sua sabedoria, a dizerem-nos que não devemos falar com  estranhos! A nossa reação poderá ser, tão somente e segundo este prisma, uma forma de estar a alerta para algo que nos foi vendido como sendo perigoso... Dá que pensar.

E já no final: 

Ele: ... Temos que os aturar! Como por exemplo hoje calhou-lhe a si estar à conversa comigo! 
Eu: ...Não há problema! - respondi-lhe timidamente, sem saber muito bem o que dizer ao certo!
Ele: Vai por aí? Eu vou naquela direção, mas pode ser que possamos falar mais um pouco um dia destes!
Eu: quem sabe.... - respondi-lhe sem saber muito bem se essa ideia me agrada ou não...

domingo, 9 de agosto de 2015

Insatisfação


Escrita fina, quando corre ensina 
não dura um deserto que atravesse
Pode ir sendo, que demore um tempo
mais tarde ou mais cedo... lá me acerto


Na lembrança, o meu céu de criança
a quem nunca se entrega um tom cinzento

por momentos, vem num pensamento
e uma nuvem chove cá por dentro

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul
nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul)
a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar)
nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

Porque tento andar atrás no tempo
e entender a chuva que acontece?

Como por magia há sempre um novo dia
e outra Lua Nova que anoitece
Se a madrugada traz uma canção
pouco importa que me insista hoje em "dia não"
tomei o meu fastidio pra me atormentar
pedras no meu trilho são pra me assentar

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul
nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul)
a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar)
nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

Quando acordar do sono que eu escolhi
quero ter no meu cantinho sempre mais de ti
cada rosa, cada espinho que tanto cresceu
mesmo quando venham pra nublar-me o céu.

Quase nada (experimento o céu de negro que há de norte a sul
nunca me conforma (prometo-me a mim mesma mais de céu azul)
a insatisfação (temo que haja pouco pra me contentar)
nunca me abandona (mas nada me impede de tentar)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Quase...


(Foto retirada daqui)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dias bons :)

(Foto retirada daqui)

Quando alguém, que  não trabalha diretamente connosco e até se pode considerar destinatária da nossa ação, nos diz: "é bom poder contar contigo em "x" (local onde trabalho)... Vê-se que gostas daquilo que fazes" sabe bem, muito bem! 

Quem me conhece sabe que não lido muito bem com elogios, nunca sei muito bem como reagir, o que dizer... E, a bem dizer, nem sempre os levo tão a sério como deveria. Porém, nada está perdido e a tomada de consciência é o primeiro passo para a mudança! 

Hoje percebi que estou no bom caminho e que, quando se gosta realmente daquilo que se faz, mais cedo ou mais tarde, isso é merecidamente reconhecido! 

Já diz o povo, e com razão, que devagar se vai ao longe! :)

domingo, 26 de abril de 2015

25 de abril + 1

(Foto retirada daqui)

Ontem, 25 de abril, foi dia de relembrar o grande dia que há 41 anos atrás mudou o rumo deste nosso país, uma revolução que pretendia resgatar a liberdade. Também já é habitual que nesse dia se escreva sobre a liberdade ou a falta dela.
Seja como for, independentemente da pertinência das reflexões, o que eu gostava mesmo de saber é o que se sentiu no dia 26 de abril, no rescaldo de um dia intenso e memorável, no qual se conseguiu concretizar o objetivo que motivou cada um dos pormenores meticulosamente pensados e planeados de uma revolução há muito ansiada. 

No dia 26 de abril já Portugal era um país de liberdade. Mas depois de conquistada o que fazer com ela? A que sabia essa mesma liberdade!? Será que, uma vez adquirida, de certo modo se tornava a condicionante de todo e qualquer comportamento? 

Digo isto porque a liberdade implica responsabilidade, tomada de decisão e, acima de tudo, comprometimento com as escolhas que fazemos com as opções até temos!

Liberdade é, sem margem para dúvidas, uma variável que não dispensamos na equação mais complexa que temos para resolver - a vida, mas que lhe confere ambiguidade, aquele sabor agridoce que nos confunde os sentidos... 


sábado, 18 de abril de 2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Jogo

[foto retirada daqui]


A vida é um jogo: o (re)conhecer e (re)combinar um conjunto vasto de variáveis que estão ao nosso alcance. Cada uma dessas variáveis tem um lugar, nem sempre o lugar certo, mas aquele que dita as jogadas seguintes. 

A vida é um jogo que requer paciência e a capacidade de interpretar o papel de cada uma dessas variáveis e de todo o contexto envolvente.

E este jogo da vida implica arriscar, lidar com a imprevisibilidade, assumir que errar e nunca desistir faz parte das regras. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Será?

(Foto daqui)

Será mesmo que nada acontece por acaso? 
Há quem diga que, por vezes, é necessário dar um passo atrás para, logo a seguir, ser possível dar dois passos em frente... No entanto, quando se recua é difícil acreditar ser possível recuperar esse contratempo! 

E é sobretudo difícil contrariar a perceção de que o mundo está contra nós... Hoje é esse o sentimento que me absorve a mente. 

Amanhã será um novo dia e com ele vem uma nova oportunidade de dar um passo em frente...! 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Adrenalina

(Foto retirada daqui)

Enfrentar receios antigos, sacudi-los da nossa mente, ultrapassar limites que nós próprios criámos sabe tão bem, mas tão bem (mesmo!) que a satisfação da conquista é proporcional à nossa vontade de voltar a repetir! 

Os impossíveis moram na nossa cabeça mas os possíveis estão, muitas das vezes, ao alcance das nossas mãos! 


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Hoje tu... amanhã eu!

[foto retirada daqui]

Os outros às vezes fazem coisas que não gostamos e que nos fazem falar sobre eles, agem de forma diferente da nossa e isso muitas vezes incomoda-nos. E o incomodo por vezes é tão grande, que temos a tendência para verbalizar e enfatizar uma crítica ou a nossa perspectiva face a esse comportamento, e à escolha dos outros. 
Dou por mim a pensar que aquilo que os outros podem fazer hoje, podemos amanhã fazer nós. Quem sabe se assim não será? 

Também dou por mim a pensar que às vezes criticamos os outros porque achamos que sabemos tudo da vida deles, e na verdade podemos não saber quase nada, porque não somos a sua pele, o seu coração e a sua história. Por outro lado, às vezes, aquilo que nos incomoda nos outros é uma manifestação do nosso mau-estar porque também manifestamos de outro jeito essa forma de estar; ou ainda podemos criticar os outros por tomarem atitudes que no fundo gostaríamos de ser nós a tomá-las, e não temos a coragem deles. 

Na forma como sentimos os outros, podemos afinal, perceber a forma como nos sentimos em nós. Olhar para os outros e refletir talvez seja mais proveitoso do que olhar para os outros e criticar a alta voz, tomando partido a partir de uma visão distorcida. Olhar e não julgar, talvez seja das atitudes mais nobres e inteligentes que podemos desenvolver e aprender.

Ninguém sabe o suficiente da vida de alguém para criticar o que quer que seja. Também acho que a vida e a escolha de outros, nos deve tornar mais humildes na nossa própria vida. Não há sempre nem nunca, hoje com eles, quem sabe se amanhã connosco?


Diana Gaspar Duarte (daqui)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A estratégia para 2015

(Foto retirada daqui)

Não querendo recorrer à velha máxima "ano novo, vida nova!" o que posso dizer é que a primeira folha de um calendário novo nos sopra a esperança do princípio de um novo capítulo nas nossas vidas! 

Não é que a vida real se escreva com esta sincronização temporal e qualquer hora, dia ou mês poderá ser essa oportunidade de recomeço que procuramos na passagem de ano. 

Desde há muito que me recordo de pensar numa série de coisas que gostaria que fizessem parte do novo ano, na correria que é a derradeira contagem decrescente que não deixa margem para dúvidas que mais um ano se finou! Mas, também, não é menos verdade que não se assume um verdadeiro compromisso com pensamentos que, mais cedo ou mais tarde, caem no esquecimento! 

Por isso, desta vez a estratégia para 2015 é outra: registei os meus objetivos para o novo ano e assumi (comigo mesma!) o compromisso da sua concretização! Já, por várias vezes, me tinha sido transmitida a ideia de que escrever os objetivos é meio caminho andado para, um tempo depois, voltarmos ao ponto de partida e confirmar a sua concretização porque nos sentimos efetivamente comprometidos e motivados para tal.

E se funciona com os outros, também irá funcionar comigo, afinal de contas compromisso é compromisso e eu esforço-me sempre por honrar os meus!