segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Açores = Turismo Sustentável de qualidade

Foto 1 - Açores - Maio de 2008, de Rui Cordeiro (in: www.olhares.com)


Foto 2 - Lagoa do Fogo - São Miguel (Açores), de João (in: www.olhares.com)


Foto 3 - Sete Cidades - São Miguel (Açores), de Ludgero (in: www.olhares.com)



Haverá poucos destinos no Mundo em que a Natureza se mostra tão generosa e surpreendente para o visitante como os Açores.

Ano após ano, em cada uma das nove ilhas, e muito especialmente nas menos povoadas, a acção da natureza exprime-se com surpreendente fogosidade neste canto do mundo chamado Açores, onde a acção do homem é mais tímida e visivelmente mais contida.

Por isso mesmo, o arquipélago dos Açores foi considerado pela National Geographic o segundo Melhor destino do Mundo para o Turismo Sustentável.


sábado, 19 de dezembro de 2009

Hora de partir...

de partida, de Miguel Ângelo Araújo Almeida (in: www.olhares.com)

Há muito que aguardava este delicioso momento da partida.
Vou viajar para recuperar energias.
Reconquistar o tempo roubado aos afectos da minha família.
Vou ao encontro da paz e da tranquilidade. Colocar as ideias em ordem.
Procurar respostas. Apaziguar inquietações antigas.
Vou em busca de mim mesma...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Há muito que aguardava o nosso (re)encontro...
Poder a
bsorver a doçura do teu olhar e do teu sorriso.
Saber de ti...
Encontrar-te em mim, num cantinho especial que faz de ti uma pessoa ainda mais especial...
Viver cada minuto, alheia a tudo o que se passava à nossa volta e...
Não conseguir disfarçar o sorriso de felicidade de te ter por perto!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


antes do sol chegar, de Mara Mitchell (in: www.olhares.com)

E de novo acredito

Que nada do que é importante

Se perde verdadeiramente.

Apenas nos iludimos,

Pensando ser donos das coisas,

Dos instantes e dos outros.

Comigo caminham todos os mortos que amei,

Todos os amigos que se afastaram,

Todos os dias felizes que se apagaram.


Não perdi nada,

Apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre...



Poeta Escondido

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Make up, de Luís Leite (in: www.olhares.com)



"...Sonhos que sonhei, onde estão? - Horas que vivi, quem as tem?
De que serve ter coração e não ter o amor de ninguém?
Beijos que te dei, onde estão? - A quem foste dar o que é meu?
Vale mais não ter coração do que ter e não ter, como eu..."

Sol de Inverno (Simone de Oliveira)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Carrasqueira III, de Rui Calçada (in: www.olhares.com)


“Há um tempo em que é preciso

abandonar as roupas usadas
Que já têm a forma do nosso corpo…
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos.”

Travessia, Fernando Pessoa

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um lugar, de Inês (in: www.olhares.com)

As coisas simples são sem dúvida o melhor da nossa vida
Mas complicamos tanto que ela fica sem saída...
(...)
Emoções puras, coisas simples, boas vibrações
Simpifica os sentimentos, momentos e relações
Vamos celebrar a vida, não nos faltam razões
Não existem problemas, só existem soluções!

Outro Nível, Da Weasel

Segunda-feira....:(

Aborrecimento, de Rute (in: www.olhares.com)


Detesto a segunda-feira...
nem o facto de ser feriado me parece animar...

sábado, 3 de outubro de 2009

...Porque o amor se cansou..., de Carla Salgueiro (in: www.olhares.com)


"Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra. E quando essas pessoas se cruzam, e seus olhos se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perde qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gémea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do sol..."

Paulo Coelho
S'Agaró, de Salvador Sabater (in: www.olhares.com)

Recuso-me a aceitar que estive tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe de ti...
Recuso-me a confirmar que és ainda mais importante do que julgava...
Quando te julgo como perdido, como tão proximamente distante...

Apetece-me chorar! mas recuso-me a deixar que o sol me seque as lágrimas...
Não quero, sequer, ver a luz do dia!

Hoje sinto o mar revolto dentro de mim... O rebentar [violento] das suas ondas na minha cabeça...
Emoções à flor da pele - espessas, ambíguas, contraditórias...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Princesa, de Rute (in: www.olhares.com)


Não... Não posso deixar que entres sem bater à porta... Esbarres naquilo que sou hoje... E mines as minhas (poucas) convicções, firmadas pelos acontecimentos dos últimos meses...

Deixa-me continuar a juntar todos os pedaços de mim, um a um, aqueles que estão espalhados pelo chão do meu quarto, e com eles construir o meu castelo...

Deixa-me sonhar e viver um conto de fadas com o meu cavaleiro errante... Aquele que ousou parar, retirar a armadura de ferro e olhar bem no fundo do meu ser a fim de me descobrir ao mesmo tempo que se dava a conhecer... sem pressas... ao contrário de ti que desapareceste, partiste para parte incerta, sem (ao menos) te despedires... sem dizeres porque foste embora...

Não me tentes impedir de (re)descobrir o amor nas pequenas coisas:
Num gesto, num olhar, num sorriso, num poema partilhado, num silêncio cúmplice... dia após dia...


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

(Re)Encontros

Clones, de Eduardo Nunes (in: www.olhares.com)

A vida mostra-se-nos tão imprevisível que, não raras vezes, damos de caras com pessoas que pensávamos perdidas algures, no trilho já percorrido até o momento presente.
Foi o que me aconteceu esta semana...
De repente, estavas à minha frente, a sorrir, aparentemente feliz pelo reencontro...
Eu também o estava, confusa (novamente) ao me aperceber que, na minha mente, foram abertas uma série de gavetas com recordações, de acontecimentos passados, envoltas em pontos de interrogação...

O mais estranho é que pareço ainda não ter desprendido de mim aquela sensação de que o tempo parece não ter passado (entre nós)... Aliás parece ter sido preenchido, não do aparente vazio que se instalou quando seguimos caminhos paralelos, mas de um misto de proximidade, complementaridade e de crescimento mútuo...

Mais estranho ainda é que o (nosso) passado e o recente (re)encontro do presente ainda não me saíram do pensamento...



domingo, 6 de setembro de 2009

Apeteceu-me..., de Rita Teixeira (in: www.olhares.com)

Esquecemo-nos do que é esperar; é quase um espaço abandonado.
E, no entanto, o nosso maior tesouro é o de sermos capazes de esperar pelo momento certo.
Toda a existência espera pelo momento certo.
Até as árvores o sabem, quando chega o momento de florescerem e quando chega o momento de deixarem cair as folhas e ficarem despidas. Continuam bonitas nessa nudez, com a confiança de que a velha folhagem se foi e de que a nova em breve chegará, quando novas folhas começarem a crescer.



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Última estrela a desaparecer, de Vieirinha (in: www.olhares.com)


"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,

Estendendo-me os braços, e seguros

De que seria bom se eu os ouvisse

Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,

(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)

E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
(...)
Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem

Para eu derrubar os meus obstáculos?...

Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,

E vós amais o que é fácil!

Eu amo o Longe e a Miragem,

Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

(...)

Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,

- Sei que não vou por aí.

Cântico Negro, de José Régio

(...e não raras vezes isso basta-nos para continuarmos...)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Há sempre um deus fantástico nas casas, de Mar de Sonhos (in: www.olhares.com)


"Depois de tantos anos, deixamos de viver na casa e passamos a ser a casa onde vivemos.

É como se as paredes nos vestissem a alma."


Mia Couto

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Derramava-te o Sol, de J. Pedro Martins (in: www.olhares.com)



Deixa-me amar-te em silêncio,
sem que saibas,
sem compromisso, sem promessas,
sem mágoas, sem sofrimento...
Deixa-me continuar a alimentar a ilusão
de que não te sou indiferente
e de que um dia me amarás na mesma medida...
Deixa-me oferecer-te o meu coração
deixar-te entrar, sem que te dês conta...
Deixa a ilusão permanecer!
(Se resistir a qualquer obstáculo poderá ser o princípio de tudo...)

domingo, 9 de agosto de 2009

Porque (ainda) esperamos?

Senta-te ao pé de mim, de Sara Ferrer (in: www.olhares.com)


Por entre noites mais ou menos perdidas e dias mais ou menos intermináveis acabamos por esperar demasiado tempo pelo momento da mudança que queremos para a nossa vida.
Contudo, não rara vezes, essa espera pesa, torna-se espessa e até mesmo dolorosa... e continuamos ali, sentados, a aguardar (in)pacientemente.

Será que a culpa é do vento de mudança que tarda? Do percurso que terá de fazer até nos atingir?
Ou partilharemos dessa culpa porque nos acomodamos e enquanto nada acontece, nada fazemos para que aconteça?

É por isso que ao sermos espectadores da nossa existência, sofremos quando a vemos caminhar para onde não queremos ir, mas assistimos, impávidos e impotentes, ao curso natural das coisas.
(Margarida Rebelo Pinto, Não há coincidências)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um ano depois...

Velhos barcos, de Maximino Gomes (in www.1000imagens.com)

Um ano depois volto a este cais, onde outrora me refugiei de tempestades que habitavam o meu ser.
Fecho os olhos e relembro esta última viagem e percebo que fiz coisas que para mim eram impensáveis de fazer, até há um tempo atrás...mas deixei outras por fazer... umas vezes contrariada, outras não...
Criei oportunidades que agarrei e perdi horas de sono para decidir se havia de aceitar outras... acabei por as recusar...
Dei o meu melhor mesmo pensando que havia mais qualquer coisa que podia ter feito...
Deparei-me com vitórias, que pareceram ser ignoradas por outros, para que fossem esquecidas rapidamente...
Deparei-me com erros, que pareceram ser sublinhados por outros... para que não passassem despercebidos...
Decepcionei-me com pessoas que jamais pensei que me pudessem decepcionar e decepcionei outras...
Senti-me próxima de pessoas que agora estão ainda mais afastadas de mim.. distanciei-me de outras, por opção, sabendo que as poderia magoar... Aproximei-me de outras que estavam distantes...
Acreditei em quem não devia e desconfiei de quem merecia a minha confiança...
Ri, chorei, sonhei e caí na realidade...
Partilhei alegrias, tristezas e dúvidas... e vi-me envolvida em problemas que não eram meus... Acabei por lutar por causas que não eram as minhas... e por não conseguir lutar por aquelas em que acredito...

Conheci pessoas de quem gostei e de quem não gostei... cruzei-me com elas as vezes que (não) desejei... gostei de mais de algumas...
Nem sempre tive tempo para mim...
Ouvi, repetidamente, músicas com que me identifiquei...

Adiei leituras, acumulei papéis e recordações, algumas aparentemente insignificantes...
Coloquei dúvidas antigas na gaveta do esquecimento, umas permaneceram outras surgiram entretanto... bem como algumas certezas... 365 cheios de tudo e nada!