quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pedro Abrunhosa




- Pedro Abrunhosa, o que se esconde por detrás dos óculos?
*
- Os olhos são iguais... O olhar, uma ferramenta... O meu olhar é o que eu escrevo, é a minha música.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escrever

 [foto retirada daqui]

Gosto de escrever. Sempre gostei. Basta recuar à infância e me reconhecer como aprendiz de letras para o constatar.

Os meus pais lamentavam a quantidade de papel gasto com composições ou meros resumos - incompletos, intermináveis ou apenas esquecidos.  

Na verdade, gosto do ato de escrever, de recorrer às palavras para verbalizar o pensamento. Para expressar sentimentos e emoções ou simplesmente eternizar histórias minhas, dos outros e, ainda, as que se concretizam pelas mãos da imaginação. 

Quase de forma viciada, dou por mim a apontar frases que ouço ou leio por aí, num caderninho que sempre me acompanha para onde quer que vá. E mais do que registar o que me agrada aos sentidos é o próprio ato de juntar palavras e frases..


Confirma-se: continuo a ter maior facilidade em encarar uma folha em branco de um caderno pautado do que uma página Word, com um cursor a piscar incessantemente. Sabe-me sempre bem poder reler o que escrevo e saborear-lhe o sentimento que pulsa nas entrelinhas.


[Desculpem-me os ambientalistas, os defensores da sustentabilidade e as próprias árvores que deixarão de receber o sol, para satisfazer este meu pequeno capricho...]

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Histórias singulares



[... e os perigos que elas encerram...]

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

 [Foto retirada daqui]


"Somos as histórias que contamos a nós próprios"

[Shekhar Kapur, realizador]

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Primavera




Sábado à noite não sou tão só
Somente só, a sós contigo assim
E sei dos teus erros, os meus e os teus
Os teus e os meus amores que não conheci

Parasse a vida um passo atrás
Quis-me capaz dos erros renascer em ti

E se inventado, o teu sorriso for
Fui inventor
Criei o paraíso assim

Algo me diz que há mais amor aqui
Lá fora só menti
Eu já fui de cool por aí
Somente só, só minto só


Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver-te sorrir...
E se perder, vou tentar esquecer-me de vez, conto até três
Se quiser ser feliz...


Se há tulipas no teu jardim
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor
Meu amor eu sou tudo aqui...

Sábado à noite não sou tão só
Somente só, a sós contigo assim
Não sou tão só, somente só...


(The Gift)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Porquê?

 [foto retirada daqui]

Por (diversas) vezes somos levados a tocar a mais profunda escuridão - feita de medo, desilusão, sofrimento...
Talvez porque as segundas oportunidades são meros descuidos que nos incitam a repetir erros do passado.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

S. Gonçalinho: chovem cavacas em Aveiro



No bairro piscatório da Beira-Mar, em Aveiro, as redes lançam-se ao céu e não ao mar, para aparar cavacas doces que pagam promessas a S. Gonçalinho e são atiradas por devotos do alto da capela. 

Desde sexta-feira que a sineta do templo toca a avisar o povo de que são lançadas as cavacas lá de cima, para os incautos se protegerem porque o doce é duro, mas sobretudo para que centenas de "pescadores do ar" ergam as nassas ou camaroeiros, disputando com perícia o doce, numa "faina" digna de se ver, num ritual secular que se repete a 10 de Janeiro de cada ano e no fim-de-semana que antecede a data.

Na pequena capela do bairro típico da Beira-Mar, o "mais cagaréu" dos santos de Aveiro presenteia quantos se juntam no adro com cavacas lançadas em cumprimento de promessas feitas para que exercesse a sua santa interferência em dificuldades mais ou menos íntimas. Cá em baixo, ao toque da sineta, junta-se povo de todas as idades, munido de paus com sacos de rede na ponta ou guarda-chuvas invertidos, para agarrar o máximo de cavacas. O espectáculo é ímpar e mais parece pertencer aos modernos "jogos sem fronteiras" do que a um ritual de devoção secular.

S. Gonçalinho é tido como milagreiro a tratar dos problemas conjugais de vária índole, ou mesmo a melhorar as "performances" de sedução. Na atmosfera intimista do pequeno templo hexagonal, os crentes consultam o santo sobre as suas preocupações mais privadas e a tradição dá-lhe fama de ser eficaz conselheiro matrimonial.

A consulta, paga na promessa de lançar do alto da Igreja uns quantos quilos daquele doce típico, nem sai cara, quando comparada com os gordos dízimos deixados nos modernos consultórios de especialistas menos reputados.

Não há caso que meta medo a S. Gonçalinho, desde a frigidez à impotência, da infertilidade aos problemas ósseos, chegando mesmo a prescrever remédio para o envelhecimento. Mesmo sem cirurgias plásticas, os ditames populares garantem que até para velhas que se sintam sozinhas arranja parceiro. Rezam as crónicas que S. Gonçalinho não fia, nem admite avarezas. Aquele que não cumprir tem de se haver com a ira do santo.

Fonte: O Público

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A respeito das pessoas

[foto retirada daqui]

Diz-se que há pessoas interessantes, interessadas e interesseiras. E também as há desinteressantes e desinteressadas e são estas que eu dispensava conhecer!
Não é menos verdade que são apreciações muito subjectivas, afinal de contas é-nos interessante aquilo que nos toca positivamente, nos transforma e nos faz bem, que nos dá vontade de agarrar, de conhecer mais, de ver melhor, de saborear devagar como se essas fossem as únicas formas de eternizar a sua presença na nossa vida!

Mas há pessoas desinteressantes e desinteressadas e eu ainda não as consegui perceber (e juro que tenho tentado!): passam pela vida como se a pisar um linha contínua, sem qualquer oscilação de ritmo e não parecem sentir-se minimamente tentadas a sairem dessa linha de quietude. Só vão até onde lhes é pedido, como se fossem desprovidas de vontade própria.


Não são curiosas. São pouco receptivas a novas experiências, aliás, em muitos casos até são intencionalmente "do contra". Criticam os mais ousados, os sonhadores, os aventureiros, os optimistas inveterados que, segundo eles, são loucos e inconscientes.


Se lhes perguntarmos o que querem da vida, não são capazes de formular uma resposta que vá além de um simples encolher de ombros. Preferem ficar do lado de cá ou simplesmente lançarem-se ao sabor da corrente, do que se esforçarem para chegar à outra margem.


Para estes, os dias pintam-se em tons de cinzento e consomem-se, uns atrás dos outros, como fósforos que se queimam lentamente e que se reduzem a pouco (ou muito pouco!).

domingo, 8 de janeiro de 2012

A transformação

  [foto retirada daqui]

"O encontro de duas personalidades assemelha-se ao contacto de duas substâncias químicas: se alguma reacção ocorre, ambos sofrem uma transformação."

Carl Gustav Jung

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Simplificar

[foto retirada daqui]

As coisas simples são sem dúvida o melhor da nossa vida
Mas complicamos tanto que ela fica sem saída...
...
Emoções puras, coisas simples, boas vibrações
Simplifica os sentimentos, momentos e relações
Vamos celebrar a vida, não nos faltam razões
Não existem problemas, só existem soluções!

Outro Nível, Da Weasel

Insularidade


Tantos pensam que há um mar que nos separa,
mas nós insulares só vemos um mar que nos une...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Planos para o futuro


O Fado das Borboletas do Estômago


[foto retirada daqui]


O meu amor tem um sol no olhar
E qunado olha para mim, eu começo a escutar
O fado das borboletas que de dentro desfazem os nós da garganta
E como cometas vão ardendo, explodem-me na voz que canta
E cá fora livre e a voar o fado vai-te desenhar
O amor que tenho para te dar

O meu amor tem braços de mar
E quando me abraça a mim, eu começo a escutar
O fado das borboletas que de dentro desfazem os nós da garganta
E como cometas vão ardendo, explodem-me na voz que canta
E cá fora livre e a voar o fado vai-te desenhar
O amor que tenho para te dar

O meu amor tem lábios de açúcar
E quando me beija a mim eu começo a escutar
O fado das borboletas que de dentro desfazem os nós da garganta
E como cometas vão ardendo, explodem-me na voz que canta
E cá fora livre e a voar o fado vai-te desenhar
O amor que tenho para te dar

O Fado das Borboletas do Estômago by Frederico M.
[Tema original do projecto musical 'FADO MADRINHO', de Angra do Heroísmo - Terceira - Açores]

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Duetos Improváveis




Este é, sem margem para dúvidas, o meu preferido :)