quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escrever

 [foto retirada daqui]

Gosto de escrever. Sempre gostei. Basta recuar à infância e me reconhecer como aprendiz de letras para o constatar.

Os meus pais lamentavam a quantidade de papel gasto com composições ou meros resumos - incompletos, intermináveis ou apenas esquecidos.  

Na verdade, gosto do ato de escrever, de recorrer às palavras para verbalizar o pensamento. Para expressar sentimentos e emoções ou simplesmente eternizar histórias minhas, dos outros e, ainda, as que se concretizam pelas mãos da imaginação. 

Quase de forma viciada, dou por mim a apontar frases que ouço ou leio por aí, num caderninho que sempre me acompanha para onde quer que vá. E mais do que registar o que me agrada aos sentidos é o próprio ato de juntar palavras e frases..


Confirma-se: continuo a ter maior facilidade em encarar uma folha em branco de um caderno pautado do que uma página Word, com um cursor a piscar incessantemente. Sabe-me sempre bem poder reler o que escrevo e saborear-lhe o sentimento que pulsa nas entrelinhas.


[Desculpem-me os ambientalistas, os defensores da sustentabilidade e as próprias árvores que deixarão de receber o sol, para satisfazer este meu pequeno capricho...]

1 comentário:

Alex disse...

Não tens que pedir desculpa se não o sentires como desperdício. E até as árvores te agradecerão esse sol dentro de ti, nascido das letras nelas imprimidas.