domingo, 26 de abril de 2015

25 de abril + 1

(Foto retirada daqui)

Ontem, 25 de abril, foi dia de relembrar o grande dia que há 41 anos atrás mudou o rumo deste nosso país, uma revolução que pretendia resgatar a liberdade. Também já é habitual que nesse dia se escreva sobre a liberdade ou a falta dela.
Seja como for, independentemente da pertinência das reflexões, o que eu gostava mesmo de saber é o que se sentiu no dia 26 de abril, no rescaldo de um dia intenso e memorável, no qual se conseguiu concretizar o objetivo que motivou cada um dos pormenores meticulosamente pensados e planeados de uma revolução há muito ansiada. 

No dia 26 de abril já Portugal era um país de liberdade. Mas depois de conquistada o que fazer com ela? A que sabia essa mesma liberdade!? Será que, uma vez adquirida, de certo modo se tornava a condicionante de todo e qualquer comportamento? 

Digo isto porque a liberdade implica responsabilidade, tomada de decisão e, acima de tudo, comprometimento com as escolhas que fazemos com as opções até temos!

Liberdade é, sem margem para dúvidas, uma variável que não dispensamos na equação mais complexa que temos para resolver - a vida, mas que lhe confere ambiguidade, aquele sabor agridoce que nos confunde os sentidos... 


Sem comentários: