
domingo, 17 de dezembro de 2006
Estou de partida...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
sábado, 2 de dezembro de 2006
domingo, 19 de novembro de 2006
Lua

Mais um dia que acaba e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chão e penso em te possuir.
Noite após noite, há já muito tempo, saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,eu quero ver o teu brilhar,
Lua, Lua, Lua, eu quero ver o teu sorrir.
Leva-me contigo, mostra-me onde estás,
é que o pior castigo é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho que se fez para trás...
Lua, eu quero ver o teu brilhar, no luar, no luar.
(...)
Pedro Abrunhosa
As pessoas sensíveis

As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas
O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão".
Ó vendilhões do templo
Ó construtores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito
Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 18 de novembro de 2006
O poder da Leitura...

"Cultiva o prazer da leitura. Os livros têm a vantagem de nos permitir "conversar" com os maiores espíritos da humanidade. Ler é alimentar o espírito com o fruto do trabalho e da meditação de grandes homens. A leitura exerce uma influência decisiva sobre a existência."
Anónimo
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
O instante mágico...
domingo, 12 de novembro de 2006
Linha de Fogo

Digamos o que dissermos
estamos sempre na linha de fogo
Círculos de fogueiras breves
os poemas que escreveste
e onde não procuras hoje um entendimento,
antes da manhã, em qualquer fim.
(…)
A poesia? Gangs organizados
dispostos a tudo para chegarem ao nada.
Escolhes o silêncio.
A salvação pelo esquecimento.
Mas já é tarde.
O teu nome consta na lista.
Faças tudo o que fizeres.
Carregar, apontar, fogo!
Para alguns a vida é tão fácil.
O que será realmente importante?

Todos estiveram de acordo em dizer que "Sim".
Logo a seguir, o professor pegou numa caixa de areia e despejou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou, novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.
O professor em seguida adicionou duas chávenas decafé ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes, neste momento, riram-se. Quando os risos terminaram, o professor comentou:
"Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes - a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que percamos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como otrabalho, a casa, o carro etc. A areia é todo o resto, as pequenas coisas. "Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos,nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes.
Temos que prestar atenção às coisas que realmente importam. Estabelecer prioridades, e o resto é só areia."
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: “Então e o que representa o café? O professor sorriu e disse: " Ainda bem que perguntas!Isso é só para vos mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo”.
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
[Dia] D de...

Dedicação... Desânimo... Desistência... Desilusão... [nova] Direcção...
Estação
domingo, 5 de novembro de 2006
As pessoas...

sábado, 28 de outubro de 2006
"A todos os que acreditam na vontade que existe nas pequenas coisas…”
(Quadrilha, A cor da vontade , 2003)
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Saborear a vida é uma aprendizagem solitária...
A Felicidade é, acima de tudo, estar atento às coisas simples da vida.
Aproveitar o instante que passa.
(Maria José Costa Félix)
O cântaro partido
MORAL DA HISTÓRIA: Todos temos brechas, feridas, defeitos. Somos todos cântaros lascados. Alguns de nós estamos enfraquecidos pela velhice, outros não brilham pela sua inteligência, outros são demasiado altos, demasiado fortes ou demasiado magros, alguns são calvos, outros estão debilitados fisicamente, mas são as brechas, os defeitos que temos que tornam as nossas vidas mais interessantes e exaltantes. Devemos tomar os outros tais como eles são, e ver o que há de bom neles. Há coisas muito positivas por todo o lado. Há muita coisa boa dentro de cada um de nós! Aqueles que são flexíveis têm a sorte de não conseguirem ser deformados. Não devemos esquecer de apreciar todas as pessoas tão diferentes que povoam a nossa vida! Sem elas, a vida seria bem triste. Há que apreciar afectuosamente as nossas imperfeições e aprender a saber viver com elas!
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Alerta Amarelo!!
domingo, 22 de outubro de 2006
Asas...
Para sonhar ou p’ra planar
Visitar, espreitar, espiar
Mil casas no ar
As asas não se vão cortar
Asas são p’ra combater
Num lugar infinito
Num vácuo para ir espiar o ar
Asas são p’ra proteger
Te pintar, não esquecer
Visitar-te, olhar-te, espreitar-te
Bem alto do ar
E só quando quiseres pousar
A paixão que te roer
É o amor que vês nascer
Sem prazo, idade de acabar
Não há leis para te prender
Aconteça o que acontecer…
GNR, Asas (Eléctricas)
Vamos pensar duas vezes!

sábado, 21 de outubro de 2006
Felicidade
Pela flor pelo vento pelo fogo
Pela estrela da noite tão límpida e serena
Pelo nácar do tempo pelo cipreste agudo
Pelo amor sem ironia - por tudo
Que atentamente esperamos
Reconheci tua presença incerta
Tua presença fantástica e liberta
Sophia de Mello Breyner Andresen, Livro Sexto (1962)
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Tempo de ancorar...
O poder das palavras...
Percorrem trilhos labirínticos
E nos levam onde jamais chegará a razão
Há palavras que perduram,
Imprimem em nós sentimentos que se julgavam adormecidos
Fazem-nos chorar por dentro ao mesmo tempo que nos aquecem o coração…
Há palavras que enfeitiçam, mimam, apaziguam…
Acarinham, enternecem, apaixonam…
Palavras como essas, não as leva o vento…
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
(re)Começar de novo...
...me Quer?!
domingo, 15 de outubro de 2006
Tempo suspenso...
Um A(re)CORDAR

Ao menos não chovia…
Para mim a chuva sempre esteve aliada a um certo mal-estar interior. Por algum motivo se ouve dizer que no Inverno existem mais depressões???
Estava realmente um dia cinzento! À beira-mar, estes dias cinzentos tinham um encanto especial: o mar parecia estar chateado com alguma coisa e despejava a sua raiva contra as rochas… Até parece que estou vendo o rebentar das ondas…
Embora o mar, nos Açores, seja lindo em qualquer estação do ano, sempre considerei o mar no Inverno bem mais bonito que no Verão… Talvez não fosse mais bonito apenas, inquestionavelmente, diferente…
No Verão estava tão calmo que mais parecia azeite, de um azul estonteante, que contrastava com o verde das encostas. Nesses dias a linha do horizonte parecia estar melhor definida, porém inalcançável… No Inverno, contrariamente, o mar perdia o seu tom azul vivo, era muito mais escuro, parecia zangado e toda a sua fúria era mandada contra os penhascos…
Apesar da agitação, este mar bravio, furioso, transmitia-me uma paz… quando o contemplava, todas as minhas inquietações pareciam apaziguar-se, como se fosse eu mandar, igualmente, toda a minha ira contra aqueles penhascos, que não tinham culpa nenhuma que a vida me corresse assim, menos bem, de vez em quando.
Só agora, a uma distância de alguns anos desse tempo, descobri que nem o mar, nem o céu, as outras pessoas, ou mesmo algo que nos é superior tem culpa daquilo que nos acontece, apenas NÓS!
"Eu, ilhéu, me confesso..."
