sábado, 18 de abril de 2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Jogo

[foto retirada daqui]


A vida é um jogo: o (re)conhecer e (re)combinar um conjunto vasto de variáveis que estão ao nosso alcance. Cada uma dessas variáveis tem um lugar, nem sempre o lugar certo, mas aquele que dita as jogadas seguintes. 

A vida é um jogo que requer paciência e a capacidade de interpretar o papel de cada uma dessas variáveis e de todo o contexto envolvente.

E este jogo da vida implica arriscar, lidar com a imprevisibilidade, assumir que errar e nunca desistir faz parte das regras. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Será?

(Foto daqui)

Será mesmo que nada acontece por acaso? 
Há quem diga que, por vezes, é necessário dar um passo atrás para, logo a seguir, ser possível dar dois passos em frente... No entanto, quando se recua é difícil acreditar ser possível recuperar esse contratempo! 

E é sobretudo difícil contrariar a perceção de que o mundo está contra nós... Hoje é esse o sentimento que me absorve a mente. 

Amanhã será um novo dia e com ele vem uma nova oportunidade de dar um passo em frente...! 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Adrenalina

(Foto retirada daqui)

Enfrentar receios antigos, sacudi-los da nossa mente, ultrapassar limites que nós próprios criámos sabe tão bem, mas tão bem (mesmo!) que a satisfação da conquista é proporcional à nossa vontade de voltar a repetir! 

Os impossíveis moram na nossa cabeça mas os possíveis estão, muitas das vezes, ao alcance das nossas mãos! 


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Hoje tu... amanhã eu!

[foto retirada daqui]

Os outros às vezes fazem coisas que não gostamos e que nos fazem falar sobre eles, agem de forma diferente da nossa e isso muitas vezes incomoda-nos. E o incomodo por vezes é tão grande, que temos a tendência para verbalizar e enfatizar uma crítica ou a nossa perspectiva face a esse comportamento, e à escolha dos outros. 
Dou por mim a pensar que aquilo que os outros podem fazer hoje, podemos amanhã fazer nós. Quem sabe se assim não será? 

Também dou por mim a pensar que às vezes criticamos os outros porque achamos que sabemos tudo da vida deles, e na verdade podemos não saber quase nada, porque não somos a sua pele, o seu coração e a sua história. Por outro lado, às vezes, aquilo que nos incomoda nos outros é uma manifestação do nosso mau-estar porque também manifestamos de outro jeito essa forma de estar; ou ainda podemos criticar os outros por tomarem atitudes que no fundo gostaríamos de ser nós a tomá-las, e não temos a coragem deles. 

Na forma como sentimos os outros, podemos afinal, perceber a forma como nos sentimos em nós. Olhar para os outros e refletir talvez seja mais proveitoso do que olhar para os outros e criticar a alta voz, tomando partido a partir de uma visão distorcida. Olhar e não julgar, talvez seja das atitudes mais nobres e inteligentes que podemos desenvolver e aprender.

Ninguém sabe o suficiente da vida de alguém para criticar o que quer que seja. Também acho que a vida e a escolha de outros, nos deve tornar mais humildes na nossa própria vida. Não há sempre nem nunca, hoje com eles, quem sabe se amanhã connosco?


Diana Gaspar Duarte (daqui)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A estratégia para 2015

(Foto retirada daqui)

Não querendo recorrer à velha máxima "ano novo, vida nova!" o que posso dizer é que a primeira folha de um calendário novo nos sopra a esperança do princípio de um novo capítulo nas nossas vidas! 

Não é que a vida real se escreva com esta sincronização temporal e qualquer hora, dia ou mês poderá ser essa oportunidade de recomeço que procuramos na passagem de ano. 

Desde há muito que me recordo de pensar numa série de coisas que gostaria que fizessem parte do novo ano, na correria que é a derradeira contagem decrescente que não deixa margem para dúvidas que mais um ano se finou! Mas, também, não é menos verdade que não se assume um verdadeiro compromisso com pensamentos que, mais cedo ou mais tarde, caem no esquecimento! 

Por isso, desta vez a estratégia para 2015 é outra: registei os meus objetivos para o novo ano e assumi (comigo mesma!) o compromisso da sua concretização! Já, por várias vezes, me tinha sido transmitida a ideia de que escrever os objetivos é meio caminho andado para, um tempo depois, voltarmos ao ponto de partida e confirmar a sua concretização porque nos sentimos efetivamente comprometidos e motivados para tal.

E se funciona com os outros, também irá funcionar comigo, afinal de contas compromisso é compromisso e eu esforço-me sempre por honrar os meus! 


quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vidas paralelas

(Foto retirada daqui)

Cabisbaixo, de olhar fixo no chão frio do aeroporto, lá andava ele. De lá para cá. De cá para lá, alheado de tudo o que se passava em seu redor. A mera retribuição do desprezo que lhe ofereciam aqueles que não demoravam a olhá-lo. 

Numa mão um saco gasto, opaco, com os seus poucos pertences e na outra um pequeno rádio a pilhas que, certamente, será o único elo de ligação com este mundo que o despejou. 

É apenas mais uma noite que se demora. Uma noite fria mas não tão fria quanto a bagagem sentimental que lhe servirá de companhia... Um passado que lhe deu como presente a rua como lar. 

Foi a primeira vez que o vi. Talvez seja, também, a última. 
A desumanidade tem rosto! 
Não um. Muitos! 




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Autoconhecimento (1)

(Foto retirada daqui

"Quem olha para fora, sonha. 
Quem olha para dentro, desperta." 

Carl Jung

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

(Des)encontros!

(Foto retirada daqui)

Não há como nos encontrarem se estivermos desencontrados de nós mesmos! 
Quando nos encontramos, as coisas começam a fazer sentido. Somos capazes de encontrar as respostas às perguntas que nos surgem. Vemos com clareza. Conseguimos legendar o que sentimos num determinado momento. Abrimos os braços e estamos disponíveis para agarrar as oportunidades que nos alimentam o brilho no olhar! 


Quando não nos sentimos capazes de o fazer é o sinal mais evidente que, algures, nos desencontrámos de nós próprios. Deixamo-nos de ouvir, de perceber, de conseguir estabelecer um diálogo interno verdadeiro. Por isso, é tão necessário parar, de vez em quando, para nos sincronizarmos e, de seguida, quando sentirmos que tudo está bem, prosseguir viagem! 



Em qualquer que seja a viagem, as paragens deviam ser obrigatórias! 


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Nós e o olhar dos outros...

 
[foto retirada daqui]

Quantas vezes fomos surpreendidos por comentários de outros a nosso respeito, com os quais não nos identificámos?
Muitas vezes...possivelmente (quase) sempre! Porque a forma como nos vemos não é necessariamente a mesma com que nos vêem. 

Cada um de nós pressupõe uma série de caraterísticas em relação ao outro (ainda desconhecido) apenas tendo por base o pouco que se sabe ou simplemente com aquilo que julgamos ver ou é suposto pelo que sabemos da idade, a profissão, a proveniência, a forma como se veste ou age perante uma determinada situação... e serão essas primeiras impressões que irão orientar o que viermos a ver no outro. 

Se, por um lado, construimos a perceção dessa pessoa com base nesses pressupostos, alguns deles aparentemente irrefutáveis e inquestionáveis, por outro lado, é essa multiplidade de olhares e perceções que, por vezes, promovem o conhecimento de nós próprios. 

É importante percebermos que mensagem transmitimos aos outros e receber esse feedback pode ser uma excelente forma de nos analisarmos e crescermos, reforçarmos a nossa personalidade e até nos surpreendermos positivamente e sentirmo-nos melhores pessoas.

Mas para tudo há um senão... Nem sempre esses olhares externos nos fazem crescer e, quando isso acontece, geram desconforto e colocam-nos numa situação de constante ambiguidade. Sobretudo quando sabemos que não somos como nos vêem e que, possivelmente, nunca o seremos! Mais difícil se torna esta situação quanto mais nos sentimos empurrados para a necessidade de optar por uma das vias possíveis: representarmos o papel que nos atribuíram (para não levantarmos suspeitas e correspondermos às expectativas) ou, pelo contrário, assumirmo-nos sabendo de antemão que isso nos poderá trazer dissabores... porque ninguém gosta de se sentir desiludido e muito menos ver essa desilusão no olhar dos outros...

 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Esperar...

(Foto retirada daqui

"Esperar não é perder tempo, 
mas sim acreditar 
que há um tempo determinado para todas as coisas".

sábado, 15 de novembro de 2014

Se me aproximar...



Se me aproximar devagar será que vais fugir?
Ou se vou conseguir mais um tempo ao teu lado?
Para te entreter mais um pouco ou te fazer sorrir,
para ti ou pelo sonho vamos, juntos viajar.
Medo é desculpa em leve chuva
e querer morrer de amor não é história de outro tempo.
Mas se formos novos de novo,
Mas se formos juntos, vamos poder respirar!

Se me desculpar, entretanto, será que vais passar?
se fingir não querer
pode ser que não te entregue esta leve dor em tom de chuva
por não querer fugir
por ti ou pelo sonho não consigo desprender
medo é fraqueza como nuvem
e querer morrer de amor nunca é história de outro tempo
Mas se formos novos de novo,
mas se formos juntos, vamos poder respirar!

[Tiago Bettencourt & Márcia]

***
A banda sonora ideal para um dia de chuva!
***

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

"Mãe, se eu não gostar..."

[foto retirada daqui]

As coisas já não são como eram! Arrisco-me, agora, a parecer a senhora idosa dos anúncios publicitários que diz "Eu ainda sou do tempo..." para dizer que eu sou do tempo em que tinha de saber lidar com aquilo que não gostava... por muito que me esmerasse na argumentação, não havia forma de demover os meus pais de me pouparem àquilo que não gostava...

Hoje em dia as crianças mudaram, mas os pais também! Hoje as crianças frequentemente questionam os pais dizendo "Oh mãe/pai se eu não gostar posso deixar de ir... posso não fazer mais?" e os pais, talvez incapazes de negar um pedido feito com tanta lábia ou ainda traumatizados com os "nãos" que ouviram na sua própria infância lá vão sendo coniventes...
As crianças bem acham que vão levando a melhor, criando o seu mundo feito apenas de coisas boas, daquelas que gostam. Que mais poderiam querer? De fora ficam todas as restantes que aborrecem, não são apetecíveis, que incomodam ou que causam desgosto. Pior é que o mundo real é bem diferente daquele que idealizamos e há coisas boas e más em proporções muito semelhantes. 

Dou por mim a pensar que, nos meus tempos de criança, sempre que era confrontada com alguma situação que não me era agradável (fosse comer algo que não apreciava de todo ou atender o telefone que para mim era uma completa tortura, nesse tempo), dava por mim a dizer-me a mim mesma que me tinham calhado na rifa os piores pais do mundo.

Hoje em dia, com o tempo e as experiências vividas que se acumulam e me distanciam desse tempo, dou por mim a perceber que essa foi uma grande lição de vida. E digo isso porque sei que é bem mais fácil lidar com o que nos sabe bem ou nos dá a sensação de felicidade, pior mesmo é conseguir digerir as desilusões da vida: fazer o que não se gosta, lidar com pessoas com quem não empatizamos, experienciar situações que nos são embaraçosas e nos causam ansiedade e desconforto. 

E como não existem fórmulas perfeitas para lidar com isso, cada um de nós vai trilhando esse caminho à sua maneira e encontrando as suas estratégias para seguir em frente - como se de uma corrida de obstáculos se tratasse, com pontos altos e baixos, e na qual é inevitável, à partida, deixar de incluir possíveis quedas ou contratempos...

A vida é mesmo assim... Não podemos escolher apenas um lado da vida, aquele que tem cor e nos sentimos confortáveis. Há que aprender a sobreviver aos dias cinzentos e frios. Não há como evitar...

Por isso minha menina "se não gostares, não podes evitar... mas sim aprender a lidar com isso! Um dia serás capaz de me dar razão mesmo que hoje só te apeteça odiares-me!"

E quanto mais cedo começares melhor...
Eu também terei de lidar com isso!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Aquela dúvida

[foto retirada daqui]

Há momentos em que apenas nos restam duas opções: 
insistir ou desistir...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

E agora?


"... O que será de mim? (...) Não quero que te percas por aí..."


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Constatações

(Foto retirada daqui

A mais certa das verdades é que as pessoas reagem de forma diferente à MUDANÇA! 
Alguns ambicionam-na mas não têm coragem suficiente para a tornar real, outros vivem em constante mudança e é esse o segredo para a sua felicidade - o desafio da adaptação e a consciência da importância da transformação no seu desenvolvimento enquanto pessoas e profissionais. 
Por outro lado, há quem "se coloque a jeito" enquanto que outros conhecem a mudança como uma imposição. 

Independentemente da forma como a mudança surge nas nossas vidas o que mais importa é a atitude que assumimos face à mesma! Hoje tive a prova disso mesmo! E é surpreendente aquelas pessoas que a encaram, com um sorriso no rosto, como um desafio, cheias de uma energia positiva que é difícil ficar indiferente. Certamente, por detrás desse sorriso, há uma ligeira insegurança, ou talvez ansiedade, mas também há a oportunidade de sonhar com a sensação boa que é sentirmo-nos capazes de enfrentar o desconhecido, assumir os riscos e ainda nos sentirmos recompensados por agirmos fora da nossa zona de conforto. Admiro tanto estas pessoas que faço os possíveis para as guardar na minha memória pois são realmente uma inspiração! 

Confesso que, por vezes, me custa encarar a Mudança como um desafio pois a zona de conforto, em alguns momentos da nossa vida, é o que mais precisamos para nos prepararmos para ela... Precisamos de estar sossegados para nos reconstruirmos efetivamente! 

O que percebi hoje é que há pessoas que, ao contrário das primeiras, vêem a Mudança como uma fatalidade e, com as lágrimas nos olhos, evocam mil e uma razões para reforçarem a ideia de que são as pessoas mais azaradas de todo o universo. E é mesmo difícil fazer ver-lhes que nada tem de ser visto apenas por uma perspetiva negativa. Mas é tão difícil (para não dizer impossível) arrancá-las desse registo melodramático que, pouco tempo depois, nos começamos a sentir puxados por uma força invisível que nos suga a boa energia e nos deixa apáticos! 

O que fazer? Estará realmente (também) nas nossas mãos ajudá-las a perceber que há mudanças que vêm por bem e nunca ficamos totalmente a perder com elas? Ou será que devemos respeitar a opção de enfiarem a cabeça na areia em vez de se concentrarem na luz ao fundo de um túnel? 

Estou cada vez mais convencida que somos os únicos responsáveis pelos resultados que colhemos das nossas opções, por isso também somos os únicos responsáveis pela atitude que assumimos perante qualquer acontecimento das nossas vidas, implique mudanças ou não... Pelo que (infelizmente) pouco nos resta quando alguém decide ser o seu próprio obstáculo à Mudança! 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quero(-te)...


[foto retirada daqui]

“És a melhor maneira de viver. Podia dizer-te que te quero por tudo o que és. Mas estaria a mentir. Quero-te por tudo o que sou contigo. Quero-te pelo que sou. Porque me sinto, em ti, a pessoa que quero ser. És a minha melhor maneira de viver. Quero-te por egoísmo. É isso. Quero-te por egoísmo. 
Espero que me queiras pelo mesmo motivo.”



Pedro Chagas Freitas, in "Prometo falhar"



terça-feira, 1 de julho de 2014

Que pressa é essa?

(Foto retirada daqui

E não é que já estamos em Julho e eu pergunto-me como é possível que o tempo se tenha consumido tão depressa?! Ainda ontem estava eu e pensar, positivamente, num 2014 prontinho a estrear e já passei metade do calendário!! Para onde vais tu com tanta pressa...Oh 2014? 

sábado, 7 de junho de 2014