sábado, 3 de outubro de 2009

S'Agaró, de Salvador Sabater (in: www.olhares.com)

Recuso-me a aceitar que estive tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe de ti...
Recuso-me a confirmar que és ainda mais importante do que julgava...
Quando te julgo como perdido, como tão proximamente distante...

Apetece-me chorar! mas recuso-me a deixar que o sol me seque as lágrimas...
Não quero, sequer, ver a luz do dia!

Hoje sinto o mar revolto dentro de mim... O rebentar [violento] das suas ondas na minha cabeça...
Emoções à flor da pele - espessas, ambíguas, contraditórias...

1 comentário:

Selifan disse...

Voaste como ícaro, Açor.

O sol queimou as tuas asas, mas não podes deixar que te queime a vontade.

Obrigado pela visita.