sábado, 11 de junho de 2011

Segredos do Acúcar, de Carlos Teixeira (retirada daqui)


O som da máquina de escrever do vizinho de cima é como o tiquetaquear metálico e persistente do
relógio que, em noite de insónias, rouba o protagonismo ao silêncio do sono. Os meus dedos não acompanham as palavras que ganham vida própria e se escondem debaixo dos caracóis dos meus cabelos. Só o fazem para me segredar histórias. Algumas minhas, outras não.

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