(Foto retirada daqui)
"Levamos as ilhas dentro de nós, e cá para dentro trazemos o mundo inteiro. Tempo houve em que eu (...) olhava para o meu antigo BI e já não me reconhecia como aquela pessoa daquele lugar. (...) Nós somos a geografia sem mapa. Ser açoriano foi sempre estar presente e ausente de nós próprios e dos nossos. (...) Na ilha, o sentimento é a saudade não das terras distantes, mas dos nossos que as ocupam um pouco por toda a parte. Daqui, seremos sempre de lá também..."
Valberto Freitas
(E eu subscrevo na totalidade. Ser-se açoriano fora dos Açores é isso mesmo: é nem ser de cá nem ser de lá a 100% e aprender a lidar com isso todos os dias...)
2 comentários:
Eu digo sempre que sou um pouco de todos os sítios por ode já passei: "açoriano, lisboeta, beirão, alentejano... e claro, "margem sul, para sempre" ;-)
Sad eyes, é bem verdade o que dizes... É impossível permanecermos iguais quando nos sentimos em casa em diferentes lugares...
Mesmo sem renegar as minhas origens insulares (das quasi tenho um enorme orgulho) prefiro considerar-me uma cidadã do mundo, disposta a aprender(-me) com ele :)
Beijinhos
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