... parece que toda a gente está de férias menos eu, e ainda faltam duas eternidades e meia até que a minha vez chegue!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
E de repente...
... parece que toda a gente está de férias menos eu, e ainda faltam duas eternidades e meia até que a minha vez chegue!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Um contra o outro...
Anda
Desliga o cabo que liga a vida a esse jogo
Joga comigo um jogo novo
Com duas vidas - Um contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
E ao fim ao cabo que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçarmos sem nada dar a ninguém
Anda
Faz uma pausa, encosta o carro, sai da corrida
Larga essa guerra que a tua meta
Está deste lado da tua vida
Muda de nível, sai do estado invisível
Põe o modo compatível com a minha condição
Que a tua vida é real e repetível
Dá-te mais que o impossível se me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...
Anda
Mostra o que vales, tu nesse jogo vales tão pouco
Troca de vício por outro novo
Que o desafio é corpo a corpo
Escolhe a alma, a estratégia que não falha - o lado forte da batalha
Põe no máximo que der
Dou-te a vantagem: tu com tudo e eu sem nada
Que mesmo assim desarmada, vou-te ensinar a perder
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...
(Deolinda)
Desliga o cabo que liga a vida a esse jogo
Joga comigo um jogo novo
Com duas vidas - Um contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
E ao fim ao cabo que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçarmos sem nada dar a ninguém
Anda
Faz uma pausa, encosta o carro, sai da corrida
Larga essa guerra que a tua meta
Está deste lado da tua vida
Muda de nível, sai do estado invisível
Põe o modo compatível com a minha condição
Que a tua vida é real e repetível
Dá-te mais que o impossível se me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...
Anda
Mostra o que vales, tu nesse jogo vales tão pouco
Troca de vício por outro novo
Que o desafio é corpo a corpo
Escolhe a alma, a estratégia que não falha - o lado forte da batalha
Põe no máximo que der
Dou-te a vantagem: tu com tudo e eu sem nada
Que mesmo assim desarmada, vou-te ensinar a perder
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...
(Deolinda)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Porquê?
Por que motivo recuamos quando devíamos avançar? E agimos quando mais valia estarmos bem quietos?
(... é que já não suporto ouvir aquela voz interior a dizer-me constantemente
"...Eu bem sabia que devias ter estado bem sossegadinha!!!
eu bem sabia!...")
terça-feira, 29 de junho de 2010
(Lido algures...)
Por vezes, a falta de energia leva-nos a deixar de acreditar que alguma vez sejamos capazes de conseguir chegar ao que queremos.
Abandonamos o barco ainda antes de sair do porto e a nossa viagem foi apenas imaginária...
domingo, 27 de junho de 2010
Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora
Rui Veloso, Canção de Alterne
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora
Rui Veloso, Canção de Alterne
sábado, 26 de junho de 2010
Luz
Se está a procurar crescer, observe os outros, mais jamais procure agir exactamente como eles. Cada pessoa tem um caminho diferente na vida. Não nos transformamos em mestres, porque sabemos repetir o que estes fazem, mas porque aprendemos a pensar por nós mesmos.
Descubra a sua própria luz ou passará o resto da sua vida como um pálido reflexo da luz alheia!
Alexandre Rangel
O que podemos aprender com os gansos
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Cobiça a quanto obrigas...

Ultimamente, por diversas vezes, apercebo-me de pessoas que parecem viver uma vida que não é a delas. Estão constantemente de olhos postos em alguém que admiram, na mesma medida que invejam e cobiçam o que têm, o que fazem, o que desejam...
Passam a tentar alcançar um objectivo que não é o seu, a tentar (a todo o custo!) ocupar um lugar que não é o seu, a medir (milimetricamente!) o grau de felicidade da outra pessoa para poder demonstrar que é ainda mais feliz e o grau de tristeza e desânimo numa tentativa de desmoralizar e, assim, ganhar alguma espécie de vantagem em relação ao outro. E não é porque as faça mais felizes...mas, por momentos, alimenta o Ego, e isso dá-lhes a sensação de que são poderosas!
Quando conheço mais uma pessoa que encaixa perfeitamente neste papel de personagem secundária que, ao sentir-se ofuscada, só entra em cena quando o actor principal está aparentemente desprotegido e frágil, pois só assim poderá tirá-lo do palco, de preferência antes que os aplausos surjam, nada mais me ocorre que a história da Gata Borralheira e das suas irmãs invejosas que, a todo o custo, queriam que o sapato perdido na noite do baile do Príncipe lhes servisse nos pés...Por muitas interessadas, o sapato apenas serviu a uma - a própria dona!
E pergunto (porque me faz imensa confusão) por que motivo há pessoas que investem tanta energia nisso?
Tenho cá para mim que é, sim, uma tentativa de camuflar uma insegurança e frustração desmedidas, por não conseguirem sequer seguir os seus sonhos e lutar para que eles se concretizem...e para se sentirem menos mal com isso lá vão fazendo de conta que são umas exímias lutadoras!
É que isto de lutar dá uma trabalheira, nem sempre surte resultados à primeira tentativa, requer persistência... mas como há quem, mesmo assim, não baixe os braços, mais vale ficar-se sossegadinho à espera que alguém se ponha a jeito, mostre o caminho desbravado, para que se possa traçar um atalho alternativo e quiçá ainda lá se chegar primeiro! Pena que só percebam, tarde demais, que os atalhos raramente levam a bom porto... e resultados? poucos ou nenhuns....ah pois é!
Passam a tentar alcançar um objectivo que não é o seu, a tentar (a todo o custo!) ocupar um lugar que não é o seu, a medir (milimetricamente!) o grau de felicidade da outra pessoa para poder demonstrar que é ainda mais feliz e o grau de tristeza e desânimo numa tentativa de desmoralizar e, assim, ganhar alguma espécie de vantagem em relação ao outro. E não é porque as faça mais felizes...mas, por momentos, alimenta o Ego, e isso dá-lhes a sensação de que são poderosas!
Quando conheço mais uma pessoa que encaixa perfeitamente neste papel de personagem secundária que, ao sentir-se ofuscada, só entra em cena quando o actor principal está aparentemente desprotegido e frágil, pois só assim poderá tirá-lo do palco, de preferência antes que os aplausos surjam, nada mais me ocorre que a história da Gata Borralheira e das suas irmãs invejosas que, a todo o custo, queriam que o sapato perdido na noite do baile do Príncipe lhes servisse nos pés...Por muitas interessadas, o sapato apenas serviu a uma - a própria dona!
E pergunto (porque me faz imensa confusão) por que motivo há pessoas que investem tanta energia nisso?
Tenho cá para mim que é, sim, uma tentativa de camuflar uma insegurança e frustração desmedidas, por não conseguirem sequer seguir os seus sonhos e lutar para que eles se concretizem...e para se sentirem menos mal com isso lá vão fazendo de conta que são umas exímias lutadoras!
É que isto de lutar dá uma trabalheira, nem sempre surte resultados à primeira tentativa, requer persistência... mas como há quem, mesmo assim, não baixe os braços, mais vale ficar-se sossegadinho à espera que alguém se ponha a jeito, mostre o caminho desbravado, para que se possa traçar um atalho alternativo e quiçá ainda lá se chegar primeiro! Pena que só percebam, tarde demais, que os atalhos raramente levam a bom porto... e resultados? poucos ou nenhuns....ah pois é!
Bem... restam sempre duas hipóteses:
assumirem o papel de vítimas
assumirem o papel de vítimas
ou reduzirem as conquistas de outrem a uma questão de sorte!!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O Verão chegou...
E com ele, estão cada vez mais próximas as férias, o regresso às origens, as tradicionais festinhas de verão, os passeios à beira-mar, os gelados, as esplanadas e as caipirinhas...
domingo, 20 de junho de 2010
O segredo da felicidade
Diz, uma história antiga, que os deuses tinham muito medo de que o ser humano fosse perfeito, pois, se assim fosse, não precisariam mais deles. Resolveram reunir-se para decidir o que fazer. O mais sábio dos deuses disse:
- Vamos dar ao homem tudo o que pudermos, menos o segredo da felicidade.
- Mas os humanos, como são muito inteligentes, vão acabar também por por descobrir esse segredo! - disseram os outros deuses em coro.
- Não, isso não vai acontecer - disse o sábio. - Vamos esconder a felicidade num lugar onde eles nunca irão encontrar: dentro de eles mesmos!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
José Saramago (1922-2010)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Tentar...

1. Buscar, procurar, tratar de conseguir...
2. Instigar, induzir ao mal...
3. Empreender, intentar...
4. Pretender, diligenciar...
5. Mostrar o intento de...
6. Exercitar, experimentar...
7. Provocar...
8. Arriscar...
9. Pôr à prova...
10. Expor-se a...
11. Aventurar-se...
12. Deixar-se seduzir...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Um novo amanhecer...

Olhar fixo na linha do horizonte... lá, onde o dia e a noite trocam carícias tão fugazmente, o amanhecer parece ainda mais belo e intenso quanto incrivelmente longínquo.
Gosto de aqui ficar a contemplá-lo e a tentar apurar quanto medirá a lonjura que nos separa mas acabo, inevitavelmente, por me perder nos cálculos.
É então que me lanço ao mar e aposto no desconhecido. Não sei o que me espera, que tempestades terei de ultrapassar, que lutas terei de travar (comigo mesma) para não me deixar vencer pelo desânimo, quantas vezes me terei de perder para me encontrar, quantos os momentos em que me sentirei à deriva ou com medo, esse medo que me paralisa e faz sentir só...
Mas o vento parece estar de feição... porque teimar em remar contra a maré ou manter-me neste cais, onde permaneci, confortavelmente, (talvez) demasiado tempo?
Evito olhar para trás, para que não me sinta tentada a recuar. Desta vez é diferente... sou eu que quero ir, sou eu que sei que nesse cais faz frio demais para apostar em ti, em nós!
Quebro as amarras que me prendem a ti, levando comigo somente o que mudaste em mim... e vou lembrar-me de ti em cada anoitecer, feliz por saber que a noite é efémera e sempre dará lugar a um novo amanhecer...
Gosto de aqui ficar a contemplá-lo e a tentar apurar quanto medirá a lonjura que nos separa mas acabo, inevitavelmente, por me perder nos cálculos.
É então que me lanço ao mar e aposto no desconhecido. Não sei o que me espera, que tempestades terei de ultrapassar, que lutas terei de travar (comigo mesma) para não me deixar vencer pelo desânimo, quantas vezes me terei de perder para me encontrar, quantos os momentos em que me sentirei à deriva ou com medo, esse medo que me paralisa e faz sentir só...
Mas o vento parece estar de feição... porque teimar em remar contra a maré ou manter-me neste cais, onde permaneci, confortavelmente, (talvez) demasiado tempo?
Evito olhar para trás, para que não me sinta tentada a recuar. Desta vez é diferente... sou eu que quero ir, sou eu que sei que nesse cais faz frio demais para apostar em ti, em nós!
Quebro as amarras que me prendem a ti, levando comigo somente o que mudaste em mim... e vou lembrar-me de ti em cada anoitecer, feliz por saber que a noite é efémera e sempre dará lugar a um novo amanhecer...
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Ser criança...
Ontem, as crianças sairam às ruas, enchendo-as de cor e alegria, para comemorar o seu dia!
Inevitavelmente, viajamos pelo nosso imenso mundo das memórias e regressamos à nossa infância.
Recordo, uma vez mais, como fui uma criança feliz! Uma menina "senhora do meu nariz", ávida de conhecimento, criativa na forma de contornar os "nãos" que ouvia...com todo o tempo do mundo para aprontar mais alguma asneira!
Mas do que eu tenho mais saudades é de receber mimos, sem parecer frágil e carente. De acreditar que só existem pessoas más na ficção! De ter a capacidade de perdoar e esquecer alguma coisa que me fazem ou dizem... sem guardar qualquer mágoa! De não ter medo de arriscar, de cair e de me levantar com mais força para chegar à meta traçada! E de sonhar, sonhar muito, acreditando que há sempre uma forma de tornar possível cada um desses sonhos!
Inevitavelmente, viajamos pelo nosso imenso mundo das memórias e regressamos à nossa infância.
Recordo, uma vez mais, como fui uma criança feliz! Uma menina "senhora do meu nariz", ávida de conhecimento, criativa na forma de contornar os "nãos" que ouvia...com todo o tempo do mundo para aprontar mais alguma asneira!
Mas do que eu tenho mais saudades é de receber mimos, sem parecer frágil e carente. De acreditar que só existem pessoas más na ficção! De ter a capacidade de perdoar e esquecer alguma coisa que me fazem ou dizem... sem guardar qualquer mágoa! De não ter medo de arriscar, de cair e de me levantar com mais força para chegar à meta traçada! E de sonhar, sonhar muito, acreditando que há sempre uma forma de tornar possível cada um desses sonhos!
terça-feira, 1 de junho de 2010
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