quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tempo: és preci[o]so

[foto retirada daqui]

O 1.º de Dezembro não significa unicamente um ano somado à restauração da independência de Portugal, conseguida em 1640, depois de 60 anos sob dominio de "nuestros hermanos" e muito menos dia de folga (pelo menos até este ano!).

Para mim e, certamente, para muitos mais arrancar a penúltima folha do calendário é a confirmação que mais um ano está passado «Xiii, passou mesmo rápido!» pensamos nós, ano após ano. E, embora, o consumismo natalício nos distraia (mais ou menos) tomamos consciência que mais um ano se desbota por entre noite e dia.

É tempo de balanço: o que marcou este ano? o que correu bem e mal? o que queríamos ter feito e não conseguimos por causa de nós próprios ou de outro impeditivo qualquer?

É tempo de traçar novos objectivos: como preencher os próximos 365 dias que estão a chegar, prontinhos a estrear? de que cores pintar o horizonte que pretendemos tocar no novo ano?

E quanto aos excedentes iremos ainda a tempo de recuperar algumas metas às quais não chegámos e reciclá-las em jeito de desejos para o novo ano?

As respostas a estas dúvidas que nos assombram, neste final de ano, resumem-se a palavras e as palavras são vento que nos empurram ou nos fazem recuar.
O tempo não perdoa as nossas pausas, quando nos deixamos envolver em algum remoinho de incertezas e passado.
Apenas de uma coisa estou certa: O tempo passa rápido. É preciso para sermos felizes. E é precioso se bem aproveitado!

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