segunda-feira, 7 de maio de 2012

Regresso

A todos aqueles que deram conta da minha ausência por estes lados venho dizer o motivo que esteve na sua origem. 
Alex, não fui (ainda) até África... andei pelos caminhos de Portugal a descobrir alguns recantos imensamente genuínos, inspiradores e tranquilos...
Deixo alguns registos:






domingo, 22 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ao pormenor...

 
«Não são os grandes planos que dão certo. 
São os pequenos detalhes.»


Stephen Kanitz 

 [foto retirada daqui

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Anda comigo ver os aviões...


Anda comigo ver os Aviões
Levantar voo, a rasgar as nuvens,
Rasgar o céu.

Anda comigo ao porto de Leixões
Ver os navios, a levantar ferro,
Rasgar o mar.

Um dia eu ganho a lotaria ou faço uma magia,

E que eu morra aqui.
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti.
E que eu morra aqui se um dia que não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti.

Anda comigo ver os automóveis,
A Avenida, a rasgar as curvas,
A queimar pneus.

Um dia vamos ver os foguetões levantar voo,
A rasgar as nuvens,
Rasgar o céu.

Um dia eu ganho o totobola ou pego na pistola,

E que eu morra aqui.
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti.
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à Lua
Nem que eu roube a Lua só pra ti.


Um dia eu vou jogar à bola ou vendo esta viola,
Mas que eu morra aqui.
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti.
E que eu morra aqui
Se um dia que não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti.


[Os Azeitonas]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

sábado, 14 de abril de 2012

Insónia


  ... 
Mais do mesmo se encontra
Nestas horas de ponta
O corpo pede a alma pra dormir,
Em mim...

(Filipe Pinto)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nem sei o que esperar...

[foto retirada daqui]


Quando um Dia 13 Sexta-feira 
se junta
 ao Dia Internacional do Beijo...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Felizes achados

[foto minha]

Andava eu a deambular pelas ruas de uma cidade (ainda desconhecida), atenta aos pormenores e ao seu pulsar quando dei de caras com esta mensagem «You'll never walk alone» e trouxe-a comigo! Impensável deixá-la, apenas, gravada na memória visual...

Efetivamente há momentos em que pensamos que somos os únicos transeuntes de uma estrada longa e sinuosa. Mas basta olharmos para o nosso lado: haverá sempre alguém a caminhar ao nosso lado, com quem nos cruzaremos um dia ou, então, apenas caminhemos em estradas paralelas. 

A blogosfera é um desses caminhos, que percorro há alguns anos mas com muitas paragens pelo meio.Um caminho que fiz em segredo durante muito tempo, porque queria percorrê-lo para não me sentir estagnada. Para sentir que dava pequenos passos e que, por muito insignificantes que parecessem a olho nu, somavam significativas conquistas do meu verdadeiro eu. Hoje reconheço que foi, sem margem para dúvidas, um caminho solitário. Só dois ou três amigos chegados tiveram o acesso a este meu diário de voo. Mas era assim que fazia sentido: um diário, em forma de blogue, onde podia partilhar um pensamento, uma imagem, uma música ou um desabafo... Onde me era possível firmar as minhas alegrias e conquistas e expulsar os meus medos, as minhas tristezas e desilusões, mantendo-as vivas na minha memória. 

À medida que fui sendo "descoberta", este caminho ganhou outro significado, onde a partilha e a troca de ideias e reflexões o torna mais rico. Não faz sentido que, mesmo que trilhe um caminho só meu, não o possa entrecruzar com o de outras pessoas que encontram nas palavras uma forma de criar laços virtuais, tal como não faz sentido acompanhar (de forma mais ou menos assídua) outros blogues, sentir-me impelida a registar a reflexão que aquele post me proporcionou e permanecer em silêncio sem deixar rasto... 


Pois bem... naquela rua, naquela cidade ainda desconhecida, começou uma nova forma de viajar por este fantástico mundo da blogosfera... uma viagem consciente feita de registos partilhados porque, efetivamente, nunca estamos verdadeiramente sós. E ainda bem que assim é...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nunca estamos preparados para o amor

  [foto retirada daqui]

«...Porque exige muitos momentos de ambivalência, de contradições e interpelações sucessivas até que seja mesmo... amor.
Todo o amor é, de certo modo, o primeiro. Outra vez! Porque não há nada como nos perdermos em alguém para nos encontrarmos a nós. E dois mundos que se abrem um para o outro são duas comunidades de experiências e duas multidões de pessoas dispostas a ligar-se. 
Como podíamos então, diante de uma complexidade tão significativa de apelos, estar preparados para o amor?»

Eduardo Sá (Nunca se Perde uma Paixão)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Memórias de um fim-de-semana!

Porque o Minha não é verde como dizem... 
É, sim, de múltiplas cores :) *


[* Estas fotos são da minha autoria]

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ausência

[foto retirada daqui]

Vem aí um fim-de-semana prolongado e estarei ausente alguns dias. Irei em busca de inspiração mas vou num pé e venho noutro porque a vossa companhia é boa demais para se desperdiçar... :)

Um bom fim-de-semana e uma doce Páscoa para tod@s vós!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Até breve... talvez!

[foto retirada daqui]

Das [poucas] certezas que tenho, uma delas é que há pessoas que tive o prazer de conhecer, em algum momento da minha vida e do meu caminho, a quem eu serei incapaz de dizer "Adeus!" porque isso significará que, além de as perder, perderei certamente uma parte de mim...E, se mesmo assim, elas tiverem que partir direi apenas um "Até breve!" pois não desistirei de as reencontrar um dia!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Renascer

[foto retirada daqui]

Acredito que, na superação de qualquer perda ou desilusão, não haverá melhor inspiração que a própria Natureza: pode passar-se um longo e penoso Inverno, com frio, chuva, tempestades... mas, mesmo assim, nada é mais certo que a seguir a estes dias cinzentos a Natureza renasce, alegra as árvores, antes desnudadas pelo Inverno, com belas vestes verdes e flores perfumadas...

E que aprendizagem retirar dessa constatação?

O facto de também nós termos de aprender a deixar passar o tempo, para que ele nos cure as feridas, para que possamos renascer com energias renovadas. Só não podemos esperar que esse mesmo tempo nos apague as cicatrizes, isso não! porque elas são as marcas da nossa história!
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gestos



A lua vestiu-se de gala
 A rua encheu-se de calma 
Para seguir os teus passos, sempre tão leves, delicados! 
O mundo pára pra ver. Tens esse poder... 

São gestos... Tão lestos, tão ágeis assim
 Que calam o resto de mim

Será que presinto que tu também sentes 

As coisas que eu sinto, desalmadamente... 

Só falta um gesto 
Preciso assim... Que fale em nome do sim 

São gestos... Tão lestos, tão ágeis assim 
Que calam o resto de mim 

O som dos teus passos ecoa no ar 
Não vou jamais perder-me de ti. E nem sequer mexer-me daqui
[Paulo Gonzo]

sexta-feira, 30 de março de 2012

Libertação

Ambíguo, de Bruno Silva

 
Coloquei de parte todos os meus receios. Ousei arriscar.
Tirei a máscara que me escondia.
 
Agora, sinto-me feliz, livre, confiante...
Pronta para Sonhar, Amar...
E Viver, para sempre, assim...


quinta-feira, 29 de março de 2012

? > (Felicidade = Amor)

 [foto retirada daqui]

Esta semana alguém me disse "Para mim felicidade é amor!". 
No início soube-me a resposta prepositadamente sintética para que a conversa seguisse outro rumo. Isto porque as personagens deste diálogo mal se conheciam e o Amor acaba, sempre, por se assumir como um tema demasiado "lamechas" para se aprofundar com desconhecidos. 
E foi exatamente isso que aconteceu: a conversa fluiu noutra direção. Contudo, confesso que parte de mim se prendeu a essa "felicidade que é amor!". 

Obviamente, todos nós (mais ou menos explicitamente, ansiamos por um amor que nos traga felicidade e que esta se converta num estado de espírito permanente. Mas será que a Felicidade se resume exclusivamente ao Amor? A minha primeira resposta foi um redondo NÃO! Mas (sim, porque há sempre um "mas") depois... pensando melhor... 

> Quando amamos a vida e lhe damos sentido a cada momento que passa, enchemo-nos de felicidade?
> Quando estamos com as pessoas de quem amamos e quando nos apaixonamos, transpiramos felicidade?
> E quando nos sentimos felizes, quando superamos dificuldades e limites inpensáveis - amamos cada vez mais a vida e tudo o que ela nos presenteia?
> E quando todos os dias nos esforçamos por sermos pessoas melhores, capazes de amar e de receber, de braços abertos, a felicidade que nos invade, não será isso amor?

Depois disto a resposta altera-se para o redondo SIM! E, de imediato, surge mais uma dúvida: 
Porque motivo(s) dizemos, com frequência, que buscamos a felicidade, como se precisássemos de percorrer um longo caminho para a conquistar no final? Não estará esta felicidade dentro de nós, mesmo ao nosso alcance?

 

Eu, cansada?

Gosto de fazer várias coisas em simultâneo, coisas diferentes e muitas mais haviam para explorar mas, para já, permanecem na gaveta das intenções...

Há dias que quase só paro quando chego, ao final do dia, a casa. O tempo continua a consumir-se e eu ainda faria mais qualquer coisinha se mais tempo houvesse. Lia mais um capítulo do livro que está em cima da mesinha de cabeceira, navegaria pelos blogues que gosto de acompanhar e escreveria qualquer devaneio que me viesse à cabeça, mas já é tarde e preciso descansar. Preciso de dormir tranquilamente, de apagar os vestígios de um dia grande para que não se note que um dia cheio também cansa!

Porque quem corre por gosto, cansa-se mas é mais feliz e realizado :)


[foto retirada daqui]

sábado, 24 de março de 2012

Pois é...


 [foto retirada daqui]

É dentro de nós, e não fora, que faz bom ou mau tempo.


quarta-feira, 21 de março de 2012

E porque hoje é o Dia Mundial da Poesia...

[foto retirada daqui]

Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.

Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
 
[A Palavra Mágica, Carlos Drummond de Andrade]

 Porque gosto de poesia mas não a sei passar para o papel, deixo aqui a minha singela homenagem a todos aqueles que a sentem no coração e a partilham com todos nós :)
 

terça-feira, 20 de março de 2012

E a Primavera chegou!

[foto retirada daqui]

 (...) Te trarei das montanhas flores alegres,
copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas.

Pablo Neruda

quinta-feira, 15 de março de 2012

Impossível é não Viver

[foto retirada daqui]


« Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho».

José Luís Peixoto

quarta-feira, 14 de março de 2012

Problema(s)

 [foto retirada daqui]

O modo como encaramos os problemas do dia-a-dia diz muito de nós. 

Comummente diz-se que o otimista encara-o com um sorriso no rosto que expressa um "Vamos lá a isso!" enquanto o pessimista  não pára de se perguntar "como hei-de dar a volta a isto?".
 Por vezes os sintomas ainda são mais alarmantes: começa a sentir dores de cabeça, calafrios, tosse... enfim, pensarão vocês que estarei a exagerar (Vá... talvez um bocadinho, mas conheço pessoas que enquanto não resolver qualquer situação passam um mau bocado!).

O que é certo é que não adianta contornar, pular ou fazer com que o problema, em mãos, rebole rua abaixo. Acabaremos (sempre) apenas a ganhar algum tempo. Ganhamos ou acaberemos mesmo por perdê-lo definitivamente?

Mais vale encarar esse problema e tentar encontrar uma solução (mais ou menos criativa) para que ele possa desvanecer. 

Bastará uma mudança de atitude, a mudança da perspetiva através da qual vemos o problema.Falar é bem mais fácil mas porquen não tentar encarar um problema como os matemáticos o encaram: como uma questão que se coloca em busca de uma solução...

... não custa tentar!
 

segunda-feira, 12 de março de 2012

No rasto do sol



Duas luas no céu e duas canções
dois olhares que se cruzam a procurar um sol, um luar
e todos os lugares onde a luz os pode abraçar

Doze luas em ti e sete marés
sete barcos navegam a procurar um porto, uma praia
talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar

Vem comigo no rasto de sol, eu vou contigo
vem comigo do outro lado das muralhas eu vou contigo

duas luas no céu, na palma da mão
dois olhares que se entregam até ao fim do corpo e da alma
em todos os lugares onde o mundo me fala de ti
 
À tua volta há luz de sete luares
sete barcos navegam para encontrar um fogo, um calor
talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar

Vem comigo, no rasto de sol eu vou contigo
vem comigo do outro lado das muralhas eu vou contigo

Duas luas no céu e duas canções
dois olhares que se cruzam a procurar um sol, um luar
e todos os lugares onde a luz os pode tocar

Vem comigo no rasto de sol eu vou contigo
vem comigo do outro lado das muralhas eu vou contigo

[Mafalda Veiga]

domingo, 11 de março de 2012

Respondendo a um desafio...

A Isa E. do blogue Diário de Um Ano Bom lançou-me este desafio:
1. Escrever 11 fatos aleatórios sobre mim
2. Responder às perguntas que foram propostas e criar 11 novas perguntas para as próximas pessoas
3. Escolher as próximas pessoas e colocar o link
4. Ir à página delas e dizer que lhes foi proposto este desafio
5. Nada de taggs de volta
6. Postar o conjunto de informações relativamente ao que o desafio consiste

Portanto, vou começar por indicar 11 factos aleatórios sobre mim:
1. Gosto de rir (e de fazer rir);
2. Adoro ler;
3. Descobri-me viciada na compra de livros;
4. Embora à primeira vista não pareça, sou tímida;
5. Gosto de conhecer pessoas e lugares;
6. Sou gulosa;
7.Gosto de dormir e por causa disso chegou ao trabalho sempre depois da hora que devia;
8.Gosto de roupa e acessórios com cor;
9.Tenho medo da solidão;
10.Sou (muito) desconfiada e isso condiciona, por vezes, as minhas relações interpessoais;
11. Quero muito ser mãe.

E de seguida, as respostas às perguntas da Isa E.:
 
1. Qual música poderia ser o tema de sua vida? Assim de repente talvez Bom Feeling (de Sara Tavares) porque nos faz concentrar no essencial.

2. Qual personagem de filme ou livro mais se parece com você? A protagonista do Diário de Bridget Jones :) :)

3. Se tivesse o poder de escolher um único dom, qual seria? Fazer as pessoas sonhar e sorrir para a vida.

4. De todos os acontecimentos mundias, qual mais entristece você? Qualquer que envolva terrorismo.

5. De todos os acontecimentos mundiais, qual deixa você mais feliz? Se bem que não possa ser considerado propriamente um "acontecimento" destaco a invenção da Internet (pois é o meio mais fácil para conhecer e aprender...

6. Qual a qualidade que mais aprecia em uma pessoa? Honestidade

7. Qual é a comida que sabe fazer melhor? Bolonhesa.

8. Qual o seu maior defeito? Sou teimosa!

9. E sua maior qualidade? Sou amiga dos meus amigos e uma boa confidente e conselheira (dizem eles!)

10. Pensa mais no futuro ou no passado? Olho para o passado apenas para avivar as boas memórias. Sobre o futuro penso muito com algum receio porque não sei o que ele me reserva.  

11. Qual mensagem mandaria para o mar dentro de uma garrafa? Não percas nenhuma oportunidade para acrescentar vida aos teus dias! Carpe diem!


Ai... ainda tenho de definir 11 perguntas:
1. Qual a melhor memória de infância?
2. Acreditas no amor à primeira vista? Se sim, porquê?
3.Tens algum amuleto da sorte?
4.Qual o livro que mais gostaste de ler?
5.Qual a tua sobremesa favorita?
6.Já mentiste a alguém só para não a magoar?
7.Porque criaste o teu blogue?
8.Qual o teu maior medo?
9.O que mais te irrita numa pessoa?
10. Qual o teu maior sonho?
11. Se pudesses mudar algum aspecto da tua vida qual seria?

E as minhas "vítimas" são os autores dos seguintes blogues:
- [ momentos ]
 

terça-feira, 6 de março de 2012

E sim!

Ainda há razões para acreditarmos num mundo melhor!

Sim, elas existem :)

 [foto retirada daqui]

Há dias absolutamente memoráveis. Dias em que conhecemos pessoas formidáveis e determinadas que transformam obstáculos em oportunidades. Que controem pontes entre os indivíduos e os fazem sonhar, sorrir e acreditar.
Pessoas que nos enchem de motivação e esperança num mundo melhor. Que nos levam a pensar que a felicidade está mesmo ao nosso alcance e nos pode acompanhar uma vida inteira. 
Pessoas que, com o seu sorriso genuíno e franco, nos contagiam e transmitem a sua energia inebriante.

E eu não me canso de gostar de pessoas assim e de me apaixonar por elas nos primeiros instantes em que as conheço. Porque são estas as responsáveis por me sentir, neste momento, a transbordar de um sentimento bom que só se multiplica quando partilhado. 

Saber que elas estão empenhadas em construir um mundo melhor é o que me basta para me sentir inspirada a juntar-me a elas e contribuir para tal, sem esmorecer.

 *

"Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos;é justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis."
 Séneca

domingo, 4 de março de 2012

Sol partido em dois





O sol entrou, deslizou. Caiu no chão, partiu-se em dois
Olhei pra ti ainda dormias. Não havia antes nem depois.

Levantei-me, olhei-me ao espelho. O mundo à volta reluzia!
Como se nada fosse velho e eu tivesse estreado o dia.

Não... não vamos perder esta luz, vamos atá-la à memória 
para ver se ela conduz o resto da nossa história!

Acordaste, abriste a janela.
Juntaste a sol só para nós e o calor de mil velas no bom dia da tua voz
E o tempo passou por nós, segredou-nos desencanto
E o calor da tua voz silenciou-se dentro do peito

Não... não vamos perder esta luz, vamos atá-la à memória 
para ver se ela conduz o resto da nossa história!

O Outono veio, quebrou o céu!O inverno levou o que te dei;
A Primavera não voltou e o Verão em que te amei!

Não vamos perder esta luz, vamos atá-la à memória 
para ver se ela conduz o resto da nossa história!
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

É sexta-feira... Yeah!

Tempo

[foto retirada daqui]

"Perder tempo a aprender coisas que não interessam, 
priva-nos de descobrir coisas interessantes."

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 1 de março de 2012

GENTEzinha

[foto retirada daqui]

Se há coisa que me causa alergia é presenciar a algumas pessoas a tecerem comentários depreciativos e acutilantes sobre alguém que nem sequer conhecem e que apenas viram um par de vezes. 
Sou particularmente intolerante quando estes "comentadores de serviço" - pessoas que pouco acrescentam à sociedade e pouco fazem - que acordam, por breves instantes, da profunda letargia em que a sua vida mergulha para criticarem sem qualquer tipo de fundamento.

Estou quase, quase convencida que existe uma parcela de seres humanos a que lhes coube o papel de figurantes, mas daqueles que chateiam, irritam e atrapalham...e para meu descontentamento tive, tenho e terei de os "gramar"!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Esquecer ou (talvez) não esquecer?

 [foto retirada daqui]


"O tempo faz a gente esquecer. 
Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais..."

Erico Veríssimo

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Combinações perfeitas




[...e na ausência de sono, ouve-se boa música!]

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aprender...


 [foto retirada daqui]

 Hoje voltei a assumir o papel de aluna, numa turma heterogénea aparentemente bastante motivada para aprender, aliás como é comum nestes cursos não obrigatórios e em pós-laboral. 

Para além da óbvia busca de conhecimento, para mim este curso terá um outro propósito, bem mais especial: representa um passo dado para a superação de um bloqueio que há muito me habituei a lidar com ele simplesmente ignorando e contornando-o. Percebi (finalmente!) que já era hora de dizer "Basta! Não te enganes mais a ti própria!".

De entre os vários novos colegas desta aventura destaco uma ainda teenager, visivelmente tensa por se sentir colocada à prova junto de desconhecidos. O sistema de ensino, mais ou menos formal, ainda alimenta a necessidade de nos sentirmos na posse de conteúdos e competências que não nos deixem ficar mal junto dos demais. Não há espaço para se comemorarem os erros e os desconhecimentos que, pelo contrário, são vistos como zonas cinzentas do nosso currículo de aprendizagens/experiências.

Percebi-lhe a tensão pelo rosto ruborizado e revi-me, exatamente quando tinha a idade dela. Na mesma posição sentir-me-ia invadida pelo mesmo sentimento, apenas com uma diferença: provavelmente não teria a coragem de me inscrever assumindo essa minha "fraqueza" e muito menos de me sentar na primeira fila ficando, assim, mais exposta. 

Os anos que me distanciam dela, foram os necessários para encarar este meu handicap como um problema para o qual teria de obter uma solução eficaz.Dados os primeiros passos nessa direção, mesmo que timidamente, não há margem para hesitações ou desistências. Em frente é que é o caminho!

Passada a primeira sessão e a habituação a uma nova realidade, sinto que finalmente me estou a libertar desse bloqueio inicial. Na mesma proporção vai aumentando a minha motivação para aprender, para mostrar a mim mesma que para qualquer obstáculo que coloque a mim mesma haverá, certamente, uma forma de o ultrapassar. Todo o caminho é aprendizagem e eu sou demasiado imperfeita para saber de tudo à partida.

*
Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, 
nunca tem medo e nunca se arrepende.

Leonardo Da Vinci

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Realizar

[foto retirada daqui]

"Existe um espaço entre a imaginação do homem e as suas realizações 
que só a sua ânsia pode atravessar."

Khalil Gibran

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

É estranho não é?

 [foto retirada daqui]

Porque nos sentimos mais à-vontade para desabafar com pessoas que mal conhecemos mas pelas quais nutrimos alguma empatia?
É certo que também o fazemos com os amigos. Não com todos. Apenas com um ou dois que quase nos conhecem tão bem quanto nós. Mas na verdade, ao sentirmos a inexistência de laços afetivos, libertamo-nos de outra forma, diria eu mais espontaneamente. Não deixa de ser estranho confiarmos algumas das nossas fraquezas, dúvidas ou dificuldades com pessoas que mal conhecemos. 

Após alguma reflexão só consegui encontrar uma quase-explicação para tal facto: sentir-nos-emos mais seguros se confiarmos o lado mais frágil do nosso eu a quem, diariamente, não se cruza connosco do que com quem se convive com frequência. Há que reconhecer que nos é bem mais vantajoso que este último grupo apenas conheça o melhor de nós - a nossa (quase sempre) boa auto-estima e optimismo, as nossas habilidades e conquistas e, também o nosso carisma e alegria de quem está de bem com a vida. 

Mas depois há o outro lado, aquele que queremos esconder a todo o custo porque, como humanos que somos, sabemos que este mundo não é para os fracos, não é deles que reza a história e quem não quer fazer parte da história?

Contudo, nem sempre esse nosso lado mais cinzento (chamemos-lhe assim!) permanece mergulhado; há momentos em que teima mostrar-se! E é sobretudo nestas ocasiões que simpáticos estranhos são sempre bem-vindos para que possamos traduzir por palavras e "smiles" o que nos belisca a tranquilidade. 

Nesses momentos o desconhecido é um lugar seguro, um refúgio  que nos leva a ver a nossa própria vida na perspetiva desprendida e curiosa de um turista.

Não precisaremos de momentos assim para encontrarmos um equilíbrio?

Não serão momentos de puro egoísmo? Por precisarmos que gente desconhecida nos ouça para que consigamos estabelecer um diálogo connosco próprios?

Sejam quais forem os mecanismos do nosso sub-consciente que nos impelem para (re)agir assim não deixa de ser estranho, não é?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A propósito do Carnaval

[foto retirada daqui]

Mais um Carnaval se sumiu por entre a alegria e energia dos muitos foliões. Não me sinto parte integrante desse grupo que pensa milimetricamente na fantasia que sairá à rua, muitas das vezes arriscando uma constipação/gripe. 
Mesmo assim não critico até porque no Carnaval não se deve levar a mal, embora algumas coisas que vejo por aí me façam alguma confusão como é o caso de se sambar em trajes menores em pleno Fevereiro... mas isso são outras conversas...).

Recordo-me que quando era miúda gostava de poder vestir personagens do meu imaginário e experimentar a pele de profissões que eu apreciava. Nessas aventuras sempre tive a preciosa colaboração de uma tia costureira que alinhava na brincadeira e me fazia sonhar com a indumentária criada para o efeito. 

Essa magia do Carnaval foi-me fugindo pelas mãos do tempo como se de areia se tratasse. Agora percebo que há outra forma de perpetuar essa magia e que não se limita aos três (ou alguns mais) dias de Carnaval. Falo da escrita e da liberdade que o ato de escrever me proporciona. Através dele personagens ganham vida, emoções e tornam-se principais em enredos tecidos pela minha imaginação. É neste mundo que me refugio sempre que o meu cérebro começa a ficar preso a rotinas do dia-a-dia e eu entediada com tal facto. É sobretudo nesses momentos que escrevo e entro no mundo ilimitado das histórias imaginadas.

Em relação ao Carnaval... talvez o viva novamente na cidade das gôndolas... quem sabe um dia, em Veneza... :)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

(Im)Possível?


"Olha para as tuas mãos, imagina tudo aquilo que elas serão capazes de construir. 
O mundo espera pelo invisível que, hoje, só tu és capaz de ver. 
Existe música por nascer no interior do silêncio.
O possível é o futuro do impossível..."


José Luís Peixoto


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Segue o teu destino




[foto retirada daqui]

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade

Sempre é maios ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós própios.

Suave é viver só

Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
 
Ricardo Reis